terça-feira, dezembro 01, 2009
nov 09
O imprevisível é especial e melhor.
"Novembro 2009" que o diga.
Não há beijo. Já foi dado.
menina do sorriso
segunda-feira, novembro 09, 2009
simplicidade
Este post vem por tanta coisa que tem andado a ficar por dizer...
Fala da simplicidade.
Da simplicidade de uma semana académica, linda nas suas músicas cantadas ao luar numa serenata onde as lágrimas caíram e alguém me honrou tanto que eu percebi que não valeram pena; plena de orgulho numa noite negra que de negra tem pouco, como há uns tempos apregoei; agitada num comboio do caloiro como guia, pela cidade que viu nascer o que envergo hoje aos ombros; animada entre latas a descer a baixa Invicta...
Este post fala ainda da simplicidade de um rio, da sua margem desenhada com casas saídas de uma maquete, da facilidade com que se pode tornar um mau dia em bom com tão pouco... lá está, é simples.
Fala dum gesto que pode mudar o dia da minha melhor, sim, MELHOR, amiga.
Doutro gesto que traz o Douro "roubado" até mim no mais vulgo espaço e me deixa de coração a bater forte nas mãos.
Fala também da senhora que todos os dias encontro no metro a ler uma história ao filho que ainda esta a aprender a ler. Ela envolve-o num braco e deixa que ele se encoste no seu peito enquanto soletra com ele o que diz o livro. Intercalam a leitura com o comentário às imagens coloridas. E eu passo toda a viagem até à casa da música, paragem onde eles saiem, embevecida com o cenário.
Para abrilhantar, precedo o post com uma música simples.. linda.
"Anda comigo ver os aviões" - Os Azeitonas
Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
a levantar ferro
a rasgar o mar
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus
Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as núvens
A rasgar o céu...
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
um beijo* simplesmente...
menina do sorriso
Fica o obrigado à Truta.. que me mostrou a canção num dia chuvoso.
sábado, outubro 10, 2009
só um beijo
Não me sai da cabeça. É daquelas que quando acordamos parece ligar-se aquele rádio mental com uma cassete riscada que toca sempre a mesma música. Conheci-a entre amigos, no dito e aclamado ambiente académico. Tonalidade fácil, registo médio, acessível a qualquer voz. À primeira até parece vulgar..
Mas não. Bolas, como é linda na sua simplicidade. Esta canção, que me transporta para momentos encantados cada vez que a canto ou oiço cantar, faz o deleite dos demais que a ouvem, podem acreditar.
Há mais assim. Mais sentidas e profundas até, mas esta "bateu". Talvez por força das circunstâncias. Sim, as TUAS circunstâncias. E pronto, não resisti. Na falta de um ficheiro áudio, partilho a letra, também simples e bonita.
Sinto um vazio cá dentro
Já não sei o que fazer
Estou sozinha no meu quarto
O tempo parece parar
Está longe de mim
Encosto a cabeça à almofada
Oiço chuva a cair
A noite tão escura lá fora
O frio invade o meu corpo
Preciso de ti
És lindo nesse jeito só teu
Um anjo caído do céu
Menino... quero um beijo
Menino, quero um beijo,
Um beijo ó teu
E nesta nostalgia
perco-me nos teus contornos
O sentimento é mais forte
Brilhamos esta noite
Como o Luar
E ao som do 1º acorde traçava.
Traçava-me no preto que actualmente ruma o meu caminho.
um beijo*
menina do sorriso
domingo, setembro 27, 2009
Enfermagem em Barcelona
Primeira noite: aeroporto de Madrid...
Passeio matinal por Madrid. Surgia a velha máxima: "A vida é um Luxo"
Palácio Real Espanhol.
Almoçar em Madrid por 3euros :)
O mercado de Barcelona! Sumos de fruta a 1 euro - um miilagre para o trânsito intestinal congestionado!
Estilo de vida saudável..
Cerveja Guiness a 6 euros! certo Tecco?
O vitral no tecto da Casa Batló - Gaudí.
os seis :)
Divas..
La pedrera - Gaudí
Julgando as aparências dos demais que passavam... sentados na praça, "looking for something" ;)
"Peito estala bate, peito estala, peito bate!" sob o olhar atento e reprovador dos passageiros.
...nem tinha sido a mesma coisa sem esta personagem: PARRRRR
Na sagrada família..
A caminho do Parque Guel, com Barcelona como cenário atrás de nós.
À saída do Parque Guel.
Uma pausa sentados nas raízes das árvores do Monte Juic.. junto ao mar. Apreciando também o hotel onde ficaremos alojados na próxima visita aos catalães.
Anoitecia e Barcelona encantava ainda mais...
Divas again.. [O fortúnio do Luís e do Zé nesta viagem diga-se]
No Irish Pub com os alemães mais conservadores que conhecemos.
A (des)arrumação do nosso quarto.
De regresso. No metro, a caminho do autocarro que nos levaria a Girona, ao aeroporto.
À espera do avião..
Pensei e pensei se valeria a pena descrever a viagem por palavras... Parece preguiça, mas a verdade é que não dava. Barcelona "rulou" muito.
Mesmo cá, a vida continua a ser um luxo só pelas recordações e imagens que tenho.
um beijo*
menina do sorriso
ps: 'Ierba'?
sábado, setembro 05, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
Parte segunda
O coração bate mais rápido.
Treme a barriga e as mãos.
As mãos suam muito.
Os joelhos também desfalecem ligeiramente.
Os dentes cerram uns contra os outros exercendo uma força involuntária que depois causa dor.
A fome desaparece.
O estômago grunhe qualquer coisa.
O corpo inquieta-se.
Actividade cerebral acelerada, devido a tentativas falhadas de não pensar.
Molham-se os olhos também sem nós querermos.
Abraça-se.
E desaba-se tudo o que é mantido até ali, na constante ansiedade parva e incomodativa. Cai tudo em milésimos de segundo mal chega a hora H. Neste caso a hora D, a da despedida. Uma coisa é certa: só Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. Eu cá fico num trapo. É uma coisa que nos invade sem querer, onde até um gole de saliva custa a passar e uma vez passado parece que percorre a espinha de alto a baixo. Ai, que custa tanto… demais, diria até.
Ultrapassada a hora, vem a saudade. Essa maldita que nos consome a toda a hora, que nos corrói até ao limite da nossa resistência ao sono, que no silêncio escuro do quarto nos sufoca até às lágrimas que humedecem a fronha da almofada na calada da noite até sermos vencidos pelo cansaço e pelo desconforto gradualmente acentuado até ali. Sim, parece uma mariquice, mas vem de dentro garanto, daquele fundinho intocável que um dia eu falei. É mesmo daí. Vem quando nos falta o que todos os dias temos e por isso não reflectimos na altura no bem que nos fazem. É uma necessidade desenfreada da sua presença física, imbuída num pensamento egoísta e egocêntrico de querer só para nós o que julgamos pertencer-nos.
Dói-me a saudade.
É que dói mesmo. E não há pomadas nem pensos. Parece que é crónico.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. Deixo-vos o que apara.
"Talvez se chame saudade" - Mafalda Arnauth
Este doce recordar
Que amargamente me invade
Talvez que não tenha nome
Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito
E cantando vai seu pranto
Talvez se chame saudade
O que chora no meu canto.
Embora na alma doa
Talvez se chame saudade
O que em nós de longe ecoa
Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade
A voz que a guitarra ecoa
Pungente suavidade
Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade
Têm a mesma raíz
São da beirinha do mar
Da alma do meu país.
Treme a barriga e as mãos.
As mãos suam muito.
Os joelhos também desfalecem ligeiramente.
Os dentes cerram uns contra os outros exercendo uma força involuntária que depois causa dor.
A fome desaparece.
O estômago grunhe qualquer coisa.
O corpo inquieta-se.
Actividade cerebral acelerada, devido a tentativas falhadas de não pensar.
Molham-se os olhos também sem nós querermos.
Abraça-se.
E desaba-se tudo o que é mantido até ali, na constante ansiedade parva e incomodativa. Cai tudo em milésimos de segundo mal chega a hora H. Neste caso a hora D, a da despedida. Uma coisa é certa: só Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. Eu cá fico num trapo. É uma coisa que nos invade sem querer, onde até um gole de saliva custa a passar e uma vez passado parece que percorre a espinha de alto a baixo. Ai, que custa tanto… demais, diria até.
Ultrapassada a hora, vem a saudade. Essa maldita que nos consome a toda a hora, que nos corrói até ao limite da nossa resistência ao sono, que no silêncio escuro do quarto nos sufoca até às lágrimas que humedecem a fronha da almofada na calada da noite até sermos vencidos pelo cansaço e pelo desconforto gradualmente acentuado até ali. Sim, parece uma mariquice, mas vem de dentro garanto, daquele fundinho intocável que um dia eu falei. É mesmo daí. Vem quando nos falta o que todos os dias temos e por isso não reflectimos na altura no bem que nos fazem. É uma necessidade desenfreada da sua presença física, imbuída num pensamento egoísta e egocêntrico de querer só para nós o que julgamos pertencer-nos.
Dói-me a saudade.
É que dói mesmo. E não há pomadas nem pensos. Parece que é crónico.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. Deixo-vos o que apara.
"Talvez se chame saudade" - Mafalda Arnauth
Este doce recordar
Que amargamente me invade
Talvez que não tenha nome
Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito
E cantando vai seu pranto
Talvez se chame saudade
O que chora no meu canto.
Embora na alma doa
Talvez se chame saudade
O que em nós de longe ecoa
Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade
A voz que a guitarra ecoa
Pungente suavidade
Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade
Têm a mesma raíz
São da beirinha do mar
Da alma do meu país.
Parte primeira
Depois de abalados da já habitual semana passada na companhia dos de sempre no interior do quente Alto Alentejo, seguia-se para o tal “retiro” Mesa do Canto… Cheirava a mar, a verão e férias, mas havia que fazer: Casa do Alto – Maia, 6 de Agosto pelas 21.30h. Engates, merda e desorganização à parte o dia lá chegou. O nervoso acentuava-se, as pessoas chegavam às pingas, cenário a postos, ACÇÃO.
Olá nós somos os Mesa do Canto
Nós só cantamos à capela portanto
(…)
e soltámo-nos. Nós e o público repleto dos demais que importam. E nós éramos feliz nas nossas “sete quintas” em forma de palco rusticamente iluminado.
Chega a noite. Sempre acolhedora, aberta aos que querem entrar, aconchegada em qualquer altura. Aquela não era excepção. Por isso, já sentados no eternamente nosso ponto de encontro lá se trocavam opiniões, ouviam-se bocas e piadas, ria-se das falhas. O aperto do estômago já estava a desaparecer, já nos apercebíamos do mundo que nos rodeia. Como tal não nos passou ao lado aquela roda de pessoas a trautear umas notas... ‘bora desafiar?
Fora os “pormenores” não tão relevantes quanto isso, estava tudo perfeito… o Porto testemunhava a nossa alegria e abstracção. Ninguém percepcionava mais nada. Entre improvisações, canções e fados, o verão mostrou-se no seu esplendor em várias línguas, onde triunfou a partilha da cultura, dos risos francos e sonoros, do transbordar de satisfação plena... Se se planeiam noites assim? Não creio. Acho que tamanha genuidade só acontece se ninguém pensar e for o que lhe apetece e o que o corpo manda e canta a cada segundo de cada instante de cada momento. Bolas, como eu fui contente naquela noite!... tanto!!!!
Sabem que vos agradeço oh presentes…
um beijo*
menina do sorriso
Olá nós somos os Mesa do Canto
Nós só cantamos à capela portanto
(…)
e soltámo-nos. Nós e o público repleto dos demais que importam. E nós éramos feliz nas nossas “sete quintas” em forma de palco rusticamente iluminado.
Chega a noite. Sempre acolhedora, aberta aos que querem entrar, aconchegada em qualquer altura. Aquela não era excepção. Por isso, já sentados no eternamente nosso ponto de encontro lá se trocavam opiniões, ouviam-se bocas e piadas, ria-se das falhas. O aperto do estômago já estava a desaparecer, já nos apercebíamos do mundo que nos rodeia. Como tal não nos passou ao lado aquela roda de pessoas a trautear umas notas... ‘bora desafiar?
Fora os “pormenores” não tão relevantes quanto isso, estava tudo perfeito… o Porto testemunhava a nossa alegria e abstracção. Ninguém percepcionava mais nada. Entre improvisações, canções e fados, o verão mostrou-se no seu esplendor em várias línguas, onde triunfou a partilha da cultura, dos risos francos e sonoros, do transbordar de satisfação plena... Se se planeiam noites assim? Não creio. Acho que tamanha genuidade só acontece se ninguém pensar e for o que lhe apetece e o que o corpo manda e canta a cada segundo de cada instante de cada momento. Bolas, como eu fui contente naquela noite!... tanto!!!!
Sabem que vos agradeço oh presentes…
um beijo*
menina do sorriso
sábado, julho 25, 2009
o verão
[Barcelona - vista aérea]
Certamente todos conhecem a sensação quase irreal de entrar de férias de verão... É um misto de excitação com ânsia de viver tudo de uma vez porque afinal de contas estamos de férias e não há que estudar nem que acordar cedo ou dormir o último sono no metro a caminho da faculdade.. Todos os anos me parecem a primeira vez. Em todos eles quase me belisco para me certificar da veracidade de tal coisa! Aquele levantar da cama seguido do pequeno almoço já a meio da manhã caiem, como diria o outro, "que nem ginja"!
Ontem senti-me assim... naquele remexer da barriga, sentada cá fora com os companheiros dA viagem deste verão: BARCELONA!
Não sei se quem foi, mas acho que foi ela. A bela vidinha académica trouxe-me mesmo o que eu gosto. Sim meus amigos, falo de noites como a de ontem, com a brisinha a passar e nós "na nossa"! Mini na mão, jantar servido cá fora, guitarra em punho, um ou outro faducho, um ou outro espantar com tanta memória para letras no idioma dos "bifes", conversa puxa conversa, lá se soltam umas gargalhadas e eram 4 da matina!
Se imaginei até aqui uma viagem convosco, conhecidos nem há um ano? Não, mas verdade é que adivinho algo bom :)
O verão é assim, deixa-nos quentes. Confortáveis com os dias.
um beijo*
menina do sorriso
P.S.: acho que só ontem me acreditei...
quarta-feira, julho 15, 2009
"stupid" hapiness
Sentadas no chão depois de um dia feliz. A brisa invadiu a sala coberta de anatomia a mais, a constatação de que valeu a pena o ano, mesmo antes do mesmo chegar ao fim aconteceu e o adormecer foi melhor...
De novo sentadas. Embaladas na paisagem movediça do autocarro, música partilhada, percebemos (once again) o quanto de bom há no novo mundo onde nos metemos (ou nos meteram). Uma cumplicidade e concordância estupidamente grandes construíram outra vez o momento vivido no mais banal dos cenários.
banda sonora: "my stupid mouth" pelo igualmente grande John Mayer
um beijo*
menina do sorriso
ps: não me agradeças.
sexta-feira, julho 10, 2009
Vésperas
Sempre depois das 1.00h a.m.
Metano é pum!
A salvação reside aqui.
Mas que vénia.
Alarme, resistência e exaustão.
Se a professora diz, é porque é! Verdadeira!
No final é mentira. Falsa!
Oh! Ter pelos é normal, és um mamífero!
[Há saídas que dizem demais. Nem o 'Cerebrum' as vence.]
um beijo*
menina do sorriso
Metano é pum!
A salvação reside aqui.
Mas que vénia.
Alarme, resistência e exaustão.
Se a professora diz, é porque é! Verdadeira!
No final é mentira. Falsa!
Oh! Ter pelos é normal, és um mamífero!
[Há saídas que dizem demais. Nem o 'Cerebrum' as vence.]
um beijo*
menina do sorriso
sábado, junho 27, 2009
Belle
Em tempos de demasiado estudo até demasiado tarde para demasiados exames em tão escasso tempo fica a minha última paixão...
Oi Lienda
Bella che fa?
Bonita, bonita que tal?
But belle
Je ne comprends pas français
So you'll have to speak to me
Some other way
Jack Johnson
um beijo*
menina do sorriso
Oi Lienda
Bella che fa?
Bonita, bonita que tal?
But belle
Je ne comprends pas français
So you'll have to speak to me
Some other way
Jack Johnson
um beijo*
menina do sorriso
domingo, junho 14, 2009
speechless
http://www.youtube.com/watch?v=6OctcSOIdVY
(não foi possível publicar o vídeo...)
"You're always on my mind" - por Michael Buble
"Ponto Zero" - Clã
"Lithium" - Nirvana
Tão distintas e distantes... e tão demasiado ligadas!
ai! Há lá coisas destas?
um beijão!
menina do sorriso
quinta-feira, junho 11, 2009
worldmusic
segunda-feira, maio 25, 2009
devaneios
Só pedia conseguir visualizar-me ali... Só isso.
arrumam-se os livros, os slides impressos sem fim, desligam-se as luzes, encosta-se a cabeça, fecham-se os olhos e eterniza-se o momento
um beijo*
menina do sorriso
quarta-feira, maio 13, 2009
psuedo-'nas nuvens'
Aquele pôr-do-sol de uma vida a dois aqui no norte... (substituído pelo alentejano em alturas do verão, entenda-se).
Para que perdure a cozinha em conjunto e os jantares na varanda seguidos de noites na companhia dos melhores; as serenatas à luz das velas pela madrugada e os silencios intermináveis testemunhados pelo cenario ilustrado na fotografia acima... sempre ao som da nossa banda sonora, que mesmo não percepcionada pelos irritantes modos aleatórios dos actuais mp3 pode ser contornada. Ao nosso acordar e adormecer no mesmo sítio.
...porque à excepção das dores nos pés causadas pelos pouco usados sapatos do Mui Nobre traje académico do Porto, nada nesta semana esteve mal.
o nosso abraço*
menina do sorriso
segunda-feira, abril 27, 2009
flutuo
A luz dos candeeiros da rua que entra pelos buraquinhos da perciana do meu quarto ilumina ao de leve o refúgio de todos os dias, proporciona o único bocadinho de cada dia onde há lugar para meter as mãos atrás da cabeça pousada sobre a almofada e olhar. Fazer nada. Pensar. Divagar por onde, noutra circunstância qualquer, não nos é possível.
22.07h
Ontem foi assim. Dei-me mais uma vez a este pequeno luxo diário e divaguei. 'Flutuei' cativada pelo 'pensamento' presente, pela sua eloquência, pela sua invulgaridade enigmática, sui generis. Continuei no 'flutuo'.
...e chegava o João Pestana, vencendo-me como só ele.
um beijo* oh tu que cativas
menina do sorriso
terça-feira, abril 07, 2009
dezoito que continuam
Os 18 chegaram mais rápido do que o esperado... os anos passaram e cheguei à idade daqueles que conheci quando tinha 13, cheguei à idade tão querida por todos os que não a têm, e que, por muito que digam o contrário, é um marco especial. Quanto mais não seja pelo "abanão" que levamos de todos os importantes que nos rodeiam a dizerem: "continua" ou "adoro-te assim" ou "és uma força" ou "és luz" ou tão simplesmente "obrigado por exitires com esse sorriso, parabéns".
E a cada momento algo me surpreendia: uma ou outra presença não esperada por mim, uma folha preenchida com uma mensagem ou dedicatória sobre uma das 1001 imagens minhas a sorrir para tudo e para a vida linda que tenho, trazida por cada um que entrava pela porta de minha casa..
E entre abraços fortes, mensagens sussurradas ao ouvido, sorrisos, presenças, apercebi-me (mais uma vez) que sou feliz! Apercebi-me que quem gosta, gosta de verdade; que a inocência ou ingenuidade de que tantas vezes me acusam é simplesmente confundida pela alegria imensa que sinto e extravaso a toda a hora por ter gente à minha volta. E sim, acredito nisso duma forma não efémera.
Quanto ao meu ego (e agora para vocês amigos "do cesto"), ele não aumentou, apenas se manteve. Vaidade? só em ter-vos.
São 18 anos cheios, plenos, orgulhosos.
E graças a vocês, os presentes. Tal como escrito na folha entregue a cada um: obrigado!
Deixo-vos com o vídeo de "A gente vai continuar" by Jorge Palma. Por fazer todo o sentido nestes tempos de crise tão falados ultimamente, como dito tão acertadamente por António José Seguro no programa "Play-list" de 5 de abril da estação de rádio TSF, mas principalmente por transcrever exatamente o que penso e quero para mim e para os meus: que a gente continue, que vocês continuem. Para sempre.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
um beijo*
menina do sorriso
E a cada momento algo me surpreendia: uma ou outra presença não esperada por mim, uma folha preenchida com uma mensagem ou dedicatória sobre uma das 1001 imagens minhas a sorrir para tudo e para a vida linda que tenho, trazida por cada um que entrava pela porta de minha casa..
E entre abraços fortes, mensagens sussurradas ao ouvido, sorrisos, presenças, apercebi-me (mais uma vez) que sou feliz! Apercebi-me que quem gosta, gosta de verdade; que a inocência ou ingenuidade de que tantas vezes me acusam é simplesmente confundida pela alegria imensa que sinto e extravaso a toda a hora por ter gente à minha volta. E sim, acredito nisso duma forma não efémera.
Quanto ao meu ego (e agora para vocês amigos "do cesto"), ele não aumentou, apenas se manteve. Vaidade? só em ter-vos.
São 18 anos cheios, plenos, orgulhosos.
E graças a vocês, os presentes. Tal como escrito na folha entregue a cada um: obrigado!
Deixo-vos com o vídeo de "A gente vai continuar" by Jorge Palma. Por fazer todo o sentido nestes tempos de crise tão falados ultimamente, como dito tão acertadamente por António José Seguro no programa "Play-list" de 5 de abril da estação de rádio TSF, mas principalmente por transcrever exatamente o que penso e quero para mim e para os meus: que a gente continue, que vocês continuem. Para sempre.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
um beijo*
menina do sorriso
sexta-feira, abril 03, 2009
negro (a)
Lembro-me sem querer de uma vulga SMS enviada há umas semanas atrás por alguém que até à data me era estranho, dado o pouco tempo de convivência:
"Pois, mas a tua vida agora mudou"
E tinha mudado.
No entretanto dei por mim dentro de um provador a vestir uma roupa preta diferende do habitual, a sentir-me estranha e simultaneamente triste e contente, ansiosa e nervosa. O branco e amarelo carregadamente manchados de castanho sobrepunham-se mentalmente (e involuntariamente) à roupa que me cobria o corpo e de um lado comecei a ouvir "fica-lhe tão bem", do outro "agora é que vai ser", do outro "e agora? como é que vai ser?". Respostas? nem vê-las...
Ainda estava a digerir a imagem que o espelho me mostrava e já uma capa preta, pesada e comprida me caía nos ombros, posta ainda num contexto vago de sentido, mas repleto de sentimento. E num piscar de olhos já era uma caloira de traje comprado.
Resta esperar.
Os dias passaram, o mundo continuou a girar e nós festejávamos quatro dias depois. Festejávamos orgulhosamente a "merda que somos", mas que por ser Enphermaginae Portvs ganhava outro sentido, valor, dimensão. E de coração agitado, aos saltos, gritos, com lágrimas (às vezes sem conseguiram ser extravasadas), lá estávamos de nariz pregado no tecto, a cantar aquilo que tão recentemente e de rompante nos entrou pela vida a dentro. Era impossível não sentir a vibração que se gerou, o calor humano capaz de unir uma multidão em tão pouco espaço.
Negra? Não, resplandescente. Brilhante! Capaz de me fazer chegar à cama com o corpo a doer e a voz a falhar, não dormir e mesmo assim aparecer no dia seguinte, na sala 428 de sorriso ainda esboçado.
Ave.
menina do sorriso
"Pois, mas a tua vida agora mudou"
E tinha mudado.
No entretanto dei por mim dentro de um provador a vestir uma roupa preta diferende do habitual, a sentir-me estranha e simultaneamente triste e contente, ansiosa e nervosa. O branco e amarelo carregadamente manchados de castanho sobrepunham-se mentalmente (e involuntariamente) à roupa que me cobria o corpo e de um lado comecei a ouvir "fica-lhe tão bem", do outro "agora é que vai ser", do outro "e agora? como é que vai ser?". Respostas? nem vê-las...
Ainda estava a digerir a imagem que o espelho me mostrava e já uma capa preta, pesada e comprida me caía nos ombros, posta ainda num contexto vago de sentido, mas repleto de sentimento. E num piscar de olhos já era uma caloira de traje comprado.
Resta esperar.
Os dias passaram, o mundo continuou a girar e nós festejávamos quatro dias depois. Festejávamos orgulhosamente a "merda que somos", mas que por ser Enphermaginae Portvs ganhava outro sentido, valor, dimensão. E de coração agitado, aos saltos, gritos, com lágrimas (às vezes sem conseguiram ser extravasadas), lá estávamos de nariz pregado no tecto, a cantar aquilo que tão recentemente e de rompante nos entrou pela vida a dentro. Era impossível não sentir a vibração que se gerou, o calor humano capaz de unir uma multidão em tão pouco espaço.
Negra? Não, resplandescente. Brilhante! Capaz de me fazer chegar à cama com o corpo a doer e a voz a falhar, não dormir e mesmo assim aparecer no dia seguinte, na sala 428 de sorriso ainda esboçado.
Ave.
menina do sorriso
segunda-feira, março 09, 2009
dia da mulher
Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada
para os gozos da vida, a liberdade e o amor,
tentar da glória a etérea e altívola escalada,
na eterna aspiração de um sonho superior...
Ser mulher, desejar outra alma pura e alada
para poder, com ela, o infinito transpor,
sentir a vida triste, insípida, isolada,
buscar um companheiro e encontrar um Senhor...
Ser mulher, calcular todo o infinito curto
para a larga expansão do desejado surto,
no ascenso espiritual aos perfeitos ideais...
Ser mulher, e oh! atroz, tantálica tristeza!
ficar na vida qual uma águia inerte, presa
nos pesados grilhões dos preceitos sociais!
[Gilka Machado]
sem oportunidade de o fazer mais cedo, este dia não podia passar em falso . . .
um beijo*
menina do sorriso
domingo, março 01, 2009
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
oficial
De besta a caloira ESEP.
...se estou feliz?
Como nunca. Só a lágrima que caiu enquanto a cabeça era seca debaixo da capa dele sabe o quanto.
Finalmente baptizada.
um beijo*
[signature not available]
...se estou feliz?
Como nunca. Só a lágrima que caiu enquanto a cabeça era seca debaixo da capa dele sabe o quanto.
Finalmente baptizada.
um beijo*
[signature not available]
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
real world
Chegava.. Troca de roupa, veste o que se precisa, desinfecta o que tem de ser e o mundo era mesmo real! Como posso descrever a minha primeira experiência?
Céus, eu nem sabia bem o que dizer. Percorria o serviço de olhos atentos, abertos, mortos por absorver tudo sem que nada passasse em falso. Tudo culmina com uma urgência, que acabou em cirugia.. Cada detalhe, pormenor, particularidade me era explicado com todo o orgulho que só aquele enfermeiro emana daquela forma. Fica a homenagem à primeira pessoa que me fez ver a enfermagem da forma mais realista e humana sem querer desanimar. A si, um obrigado gigante.
Em enfermagem, sê a diferença.
um beijo*
menina do sorriso [orgulhosamente futura enfermeira]
segunda-feira, janeiro 26, 2009
dia sim
A ele.
A ela.
Ela faz um quinto de século e ele aceitou o meu pedido.
Ela é especial e ele fez a minha tarde mais feliz.
Ela é a minha melhor amiga e ele será o meu padrinho.
Ela gosta de mim e ele disse que eu era despassarada.
Parabéns a ela.
Obrigado a ele. [dvra praxis sed praxis]
um beijo*
menina do sorriso para ela
moniquete para ele
sábado, janeiro 24, 2009
Vicky Cristina Barcelona
"Muitas pessoas desejam mais da vida e não sabem exatamente o que é. Elas sabem que tem que haver algo mais na vida, algo mais interessante, mais romântico, mais apaixonante, mais realizador." [Woody Allen]
A descomplicação do amor por lhe ser aceite a irracionalidade.
Uma comédia triste que foge absolutamente ao esteriótipo de "americanada". Tocou-me.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. "O que é que é suposto fazer agora?"
quarta-feira, janeiro 21, 2009
insólito
Queres boleia?
(...) olhei para trás
Queres boleia?
Por que haveria de aceitar uma boleia tua?
Porque és bonita e estás à chuva.
um obrigado ao desconhecido*
menina do sorriso
(...) olhei para trás
Queres boleia?
Por que haveria de aceitar uma boleia tua?
Porque és bonita e estás à chuva.
um obrigado ao desconhecido*
menina do sorriso
sexta-feira, janeiro 16, 2009
ontem
Ontem foi um dia bom. Frenético. Agitado. Apressado. Corríamos logo de manhã e assim continuamos até ao último minuto antes da apresentação e entrega do trabalho que equivale a uma unidade curricular. O revezar para o almoço, lanche, fotocópias, cenários, personagens, cronogramas, previsão de custos... fez do nosso grupo um grande conjunto mesmo. E nem mesmo a vergonha de termos sido apanhados por uma câmara clandestina nos intimidou! As cinco da tarde chegavam e com elas o friozinho na barriga e os habituais "Temos tudo para dar certo!!" da Tânia.
...foi um sucesso.
"Não percam essa vossa criatividade. Não deixem que desapareça isso que têm a transpordar à flor da pele. E nunca, nunca se esqueçam de serem melhores, o resto não importa, porque há sempre alguém do outro lado merecedor dos vossos cuidados, a merecer que vocês criem um sorriso, porque estes nunca se esgotam."
Professor Paulo Jorge Costa Freitas
Subo as escadas da Trindade e falta um minuto para o Ismai. Chego ao conservatório e a conversa corre bem com o professor de história. Volto a casa e tenho companhia especial para jantar.
O dia perfeito.
O mundo festejava e nós também.
À Verónica, à Tânia, ao Marco, à Raquel.
"O que é que eles gostam? - Fruta!!"
um beijo*
menina do sorriso
ps. Começo a dar conta do "outro mundo" de que há uns tempos me falaram depois de me perguntarem se estava a gostar da faculdade. Sim, é mesmo "outro mundo". Muito melhor por sinal.
...foi um sucesso.
"Não percam essa vossa criatividade. Não deixem que desapareça isso que têm a transpordar à flor da pele. E nunca, nunca se esqueçam de serem melhores, o resto não importa, porque há sempre alguém do outro lado merecedor dos vossos cuidados, a merecer que vocês criem um sorriso, porque estes nunca se esgotam."
Professor Paulo Jorge Costa Freitas
Subo as escadas da Trindade e falta um minuto para o Ismai. Chego ao conservatório e a conversa corre bem com o professor de história. Volto a casa e tenho companhia especial para jantar.
O dia perfeito.
O mundo festejava e nós também.
À Verónica, à Tânia, ao Marco, à Raquel.
"O que é que eles gostam? - Fruta!!"
um beijo*
menina do sorriso
ps. Começo a dar conta do "outro mundo" de que há uns tempos me falaram depois de me perguntarem se estava a gostar da faculdade. Sim, é mesmo "outro mundo". Muito melhor por sinal.
domingo, janeiro 11, 2009
sparks
"Did I drive you away?
I know what you'll say.
You'll say, "Oh, sing one we know"
But I promise you this,
I'll always look out for you.
That's what I'll do.
And sing "oh"
I'll sing "oh"
My heart is yours.
It's you that I hold on to.
That's what I'll do.
But I know I was wrong,
And I won't let you down.
(Oh yeah, oh yeah, oh yeah, yeah I will, yes I will…)
But I'll sing "oh"
I cry "oh"
Yeah I saw sparks,
Yeah I saw sparks,
And I saw sparks,
Yeah I saw sparks,
Singing out."
[Algures em mim imagino um cartaz branco, com letras pretas, seguro pelas minhas mãos sujas na calada da noite, a dizer: "TAMBÉM ÉS ESPECIAL"]
Sempre surprendida.
um beijo*
menina do sorriso
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