segunda-feira, abril 27, 2009

flutuo


A luz dos candeeiros da rua que entra pelos buraquinhos da perciana do meu quarto ilumina ao de leve o refúgio de todos os dias, proporciona o único bocadinho de cada dia onde há lugar para meter as mãos atrás da cabeça pousada sobre a almofada e olhar. Fazer nada. Pensar. Divagar por onde, noutra circunstância qualquer, não nos é possível.

22.07h
Ontem foi assim. Dei-me mais uma vez a este pequeno luxo diário e divaguei. 'Flutuei' cativada pelo 'pensamento' presente, pela sua eloquência, pela sua invulgaridade enigmática, sui generis. Continuei no 'flutuo'.

...e chegava o João Pestana, vencendo-me como só ele.

um beijo* oh tu que cativas
menina do sorriso

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