Os 18 chegaram mais rápido do que o esperado... os anos passaram e cheguei à idade daqueles que conheci quando tinha 13, cheguei à idade tão querida por todos os que não a têm, e que, por muito que digam o contrário, é um marco especial. Quanto mais não seja pelo "abanão" que levamos de todos os importantes que nos rodeiam a dizerem: "continua" ou "adoro-te assim" ou "és uma força" ou "és luz" ou tão simplesmente "obrigado por exitires com esse sorriso, parabéns".
E a cada momento algo me surpreendia: uma ou outra presença não esperada por mim, uma folha preenchida com uma mensagem ou dedicatória sobre uma das 1001 imagens minhas a sorrir para tudo e para a vida linda que tenho, trazida por cada um que entrava pela porta de minha casa..
E entre abraços fortes, mensagens sussurradas ao ouvido, sorrisos, presenças, apercebi-me (mais uma vez) que sou feliz! Apercebi-me que quem gosta, gosta de verdade; que a inocência ou ingenuidade de que tantas vezes me acusam é simplesmente confundida pela alegria imensa que sinto e extravaso a toda a hora por ter gente à minha volta. E sim, acredito nisso duma forma não efémera.
Quanto ao meu ego (e agora para vocês amigos "do cesto"), ele não aumentou, apenas se manteve. Vaidade? só em ter-vos.
São 18 anos cheios, plenos, orgulhosos.
E graças a vocês, os presentes. Tal como escrito na folha entregue a cada um: obrigado!
Deixo-vos com o vídeo de "A gente vai continuar" by Jorge Palma. Por fazer todo o sentido nestes tempos de crise tão falados ultimamente, como dito tão acertadamente por António José Seguro no programa "Play-list" de 5 de abril da estação de rádio TSF, mas principalmente por transcrever exatamente o que penso e quero para mim e para os meus: que a gente continue, que vocês continuem. Para sempre.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
um beijo*
menina do sorriso
terça-feira, abril 07, 2009
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2 comentários:
'aos anos que tive dezoito anos'
(escrever de forma brejeira até tem o seu encanto diz la!)
sabes o q e q eu t vou continuar a dizer msm q tenhas cem anos?
'meio pulmao, s voltas a olhar pr a minha cara, JURO q tas de 21!!!!'
(sim, pq eu ja disse isto mil vezes xD)
**
a atitude já lá estava. a postura, com certeza também. e isso tudo, junto ao bom gosto (musical), só poderia resultar na Mo que és!
muach*
Dé
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