olá Frankfurt!

acabei de chegar a frankfurt. Directamente duma tasquinha alemã no meio do aeroporto, a comer uma sandes deliciosa, deixo post vindo da grande Alemanha!
são 21:35 aqui, e o voo para Istambul é daqui a dez minutos.
inté...

um beijo para os espectaculares autores da minha serenata*
menina do sorriso

realizou.se!

o sonho de que falava no post que publiquei a 28 de Junho de 2006 neste blog está prestes a realizar.se...! será possível?
estou feliz. eu, a máquina fotográfica, a mochila às costas e istambul durante 5 dias.

(planeando...)

um beijo*
menina do sorriso

comigo

Couve. Extraordinariamente couve.
...música baixa, eu e a noite. Uma lágrima e eu. Só eu. Comigo.

sem beijo para dar
menina do sorriso

segura

quando existem pessoas maiores, que sabem mais do que eu, me seguram, protegem e me gostam eu sinto.me bem. sinto.me segura.

um beijo*
menina do sorriso

mendigo de sexta-feira jogando no mundial

"Lhe concordo, doutor: sou eu que invento minhas doenças. Mas eu, velho e sozinho, o que posso fazer? Estar doente é a minha única maneira de provar que estou vivo. É por isso que frequento o hospital, vezes e vezes, a exibir minhas maleitas. Só nesses momentos, doutor, eu sou atendido. Mal atendido, quase sempre. Mas nessa infinita fila de espera, me vem a ilusão de me vizinhar do mundo. Os doentes são a minha família, o hospital é o meu tecto e o senhor é o meu pai, pai de todos os meus pais.

Desta feita, porém, é diferente. Pois eu, de nome posto de Sexta-Feira, me apresento hoje com séria e verídica queixa. Venho para aqui todo desclaviculado, uma pancada quase me desombrou. aconteceu quando assistia ao jogo do Mundial de Futebol. Desde há um tempo, ando a espreitar na montra do Dubai Shopping, ali na esquina da Avenida Direita. É uma loja de tevês, deixam aquilo ligado na montra para os pagantes contraírem ganas de comprar. Sento-me no passeio, tenho meu lugar cativo lá. Junto comigo se sentam esses mendigos que todas as sextas-feiras invadem a cidade à cata de esmola dos muçulmanos. Lembra? Foi assim que ganhei o meu nome de dia da semana. Veja bem: eu, que sempre fui inútil, acabei adquirindo nome de dia útil.

É ali no passeio que assisto ao futebol, ali alcanço ilusão de ter familiares. O passeio é um corredor da enfermaria. Todos nós, os indigentes ali alinhados, ganhamos um tecto nesse momento. Um tecto que nos cobre neste e noutros continentes.

Só há ali um no entanto, doutor. É que sou atacado de um sentimento muito ulceroso enquanto os meus olhos apanham boleia para a Coreia do Sul. O que me inveja não são esses jovens, esses «fintabolistas», todos cheios de vigor. O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista. As minhas mágoas são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros. Se a vida fosse um relvado, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino?

Eu sei, doutor, lhe estou roubando o tempo. Vou directo no assunto do meu ombro. Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio. Não queria ali mendigos e vadios, que aquilo afastava a clientela e ele não estava para gastar ecrã em olho pobre. Recusei sair, doutor. O passeio é pertença de um alguém? Para me retirarem dali foi preciso chamar as forças policiais. Vieram e me bateram, já eu estendido no chão e eles me ponteavam, com raiva como se não me batessem em mim, mas na sua própria pobreza. Proclamei que hoje voltaria mais outra vez, para assistir ao jogo. É que jogam os africanos e eles estão a contar comigo lá na assistência. Não passam sem Sexta-Feira. O dono da loja me ameaçou que, caso eu insistisse, então é que seria um festival de porrada. O que eu lhe peço, doutor, é que intervenha por mim, por nós os espectadores do passeio da Avenida Direita. O proprietário do Dubai Shopping não vai dizer que não, se for um pedido vindo de si, doutor.

Pois eu, conforme se vê, vim ao hospital não por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha, desconfiado, enquanto me vai espreitando os traumatombos. Contrariado, ele lá me coloca sob o olho de uma máquina radiográfica. Até me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, só a polícia me fotografou. Se eu soubesse até me tinha preparado, doutor, escovado a dentuça e penteado a piolheira.

Quando me mostram a chapa, porém, me assalta a vergonha de revelar as minhas pobres e desprevinidas intimidades ósseas. Quase eu grito: esconda isso, doutor, não me exiba assim às vistas públicas. Até porque me passa pela cabeça um desconfio: aqueles interiores não eram os meus. E o doutor não fique espinhado! Mas aquilo não são ossos: são ossadas. Eu não posso estar assim tão cheio de esqueleto. Aquela fotografia é de chamar saliva a hienas. Sem ofensa, doutor, mas eu peço que se deite fogo nessa película. E me deixe assim, nem vale a pena enrolar-me as ligaduras, aplicar-me as pomadas. Porque eu já vou indo, com as pressas. Não esqueça de telefonar ao dono da loja doutor. Não esqueça, por favor. Foi por esse pedido que eu vim. Não foi pelo ferimento.

E logo me desando, já as ruas desaguam. Chego à loja dos televisores e me sento entre a mendigagem. Veja bem: tinham-me guardado o lugar em meu respeito. Isso me comove. Afinal, o doutor sempre telefonou, sempre se lembrou do meu pobre pedido. Ainda há gente neste mundo! Meus olhos brilham olhando não o jogo, mas as pessoas que olhavam a montra. Quem disse que a televisão não fabrica as actuais magias?

O que eu vi num adocicar de visão foi isto, sem mais nem menos: eu e os mendigos de sexta-feira estamos no mundial, formamos equipa com fardamento brilhoso. E o doutor é o treinador. E jogamos, neste momento preciso. Eu sou o extremo esquerdo e vou dominando o esférico, que é um modo de dominar o mundo. Por trás, os aplausos da multidão. De repente, sofro carga do defesa contrário. Jogo perigoso, reclamam as vozes aos milhares. Sim, um cartão amarelo, brada o doutor. Porém o defesa continua a agressão, cresce o protesto da multidão. Isso, senhor árbitro, cartão vermelho! Boa decisão! Haja no jogo a justiça que nos falta na Vida.

Afinal, o vermelho é do cartão ou será do meu próprio sangue? Não há dúvida: necessito de assistência, lesionado sem fingimento. Suspendessem o jogo, expulsassem o agressor das quatro linhas. Surpresa minha: o próprio árbitro é quem me passa a agredir. Nesse momento, me assalta a sensação de um despertar como se eu sísse da televisão para o passeio. Ainda vejo a matraca do polícia descendo sobre a minha cabeça. Então, as luzes do estádio se apagam. "

meu Mia Couto. in "O fio das missangas"

um beijo*

mnina do sorriso

três dias de "carnaval"

O dia passava...frio, gélido como se espera. E eu sentia.me assim, só assim... de vez enquando surgia um sorrisinho. "just one night" e "chuva" acompanham.me e eu passo o dia assim. Mais outro dia e... obrigado E.M., há momentos que devem guardar e esse eu guardo. As palavras, quando na altura certa vêm mesmo a calhar e um conselho que vem de cima é muito bem vindo. É bom ter.te de volta. Mais tarde....pioledo! nem eu calculava o tão bom que era....
Dia seguinte: monges por entre mondrões!!!!! joão és o irmão do best mesmo!
na volta na volta.... não foi assim tão mau!

o vento sopra. cabelo voa. folhas vêm. e eu penso...

um beijo*
menina do sorriso

3 de fevereiro de 2007

um dia marcante sem sombra de dúvida!... inesquecivel e fastanticamente espectacular!
mais uma vez...obrigado John Mayor!

um beijo para ti*
menina do sorriso

como nasce um sorriso?

"Para sorrir basta.me olhar para ti..."

não sabem como é bom ouvir isto pela manhã em plena aula prático-laboratorial de física... foi deveras excelente, e tenho de o agradecer ao Nuno que por lh ter dito duas ou três palavras amigas, que não me custam nada, me conseguiu encher o ego duma forma espantosa! o meu sorriso nasceu e multiplicou o tamanho aos poucos, e desde aí a aula pareceu outra... conta comigo sempre!

obrigado "peralta" ;)

um beijo*
menina do sorriso

...by world

que debaixo dos teus colchões apareçam sempre coisas bonitas.

"com mais um, dois e três beijos"
menina do sorriso

...inocente linda!

7:30 de 14.01.2007

Nevoeiro matinal transmontano numa manhã fria de inverno. Muita geada. Pouca claridade.
Ela levantava.se e desenrascada punha.se em pé por entre os imensos cobertores de pernas afastadas e braços abertos e grita com infantilidade e alegria: "bom dia mamã!"...


tornava.se assim no melhor despertador que alguma vez tive e existiu.

um beijo para vocês, flores do meu jardim*
menina do sorriso

bom 2006, excelente 2007

2006 foi um ano para recordar...
o ano das festas surpresa em minha casa e nas outras, o ano das janeiras, das idas ao alentejo espectaculares, das boas saídas ao gardens, ao rota da seda, ao rota do chá, de conhecer e andar de electrico, do "trovador", do "quebra.nozes", de marbella fantastica com direito a visitas surpresa, de conhecer aveiro, duma semana em s.jacinto, de mais um carnaval espantoso, de ver filmes com os pés debaixo do rabo de alguém, das missas Mozart da igreja da lapa, da primeira saída à noite com chegada de manhã cedo, do musical anjinho que deu seca a algumas pessoas e dos chocolates quentes que o seguem, do musical fame inesquecível numa companhia fantastica, das noites em convívio cantando numa roda, dos "sons do mundo" e do béla bartok, dos esporádicos almoços no tropical, dos concertos em massa inclusivé com claudio carneyro, de conhecer a Masha que me ensinou música russa, do encontro internacional MEL FÁTIMA 2006, de conhecer boticas, o Sr. Moura e a família, de ter um duende de jardim a "proteger.me" (se é que lhe posso chamar assim), de ir a Ponte de Lima tocar e comer rojões "à minhóta", de tratar bem do meu bonsai para poder provar que sou responsável, de pela primeira vez ficar minimamente bronzeada, ter uma faxa de pano com uma rosa interlaçada no meu portão no dia dos meus anos com: "PARABÉNS MÓNICA", de desmaiar pela primeira vez e virem visitar.me a casa uma hora depois, de ir a uma feira medieval vestira de acordo e comer o melhor pão com chouriço de sempre, de levar á missa quem menos esperava, de ver quim barreiros ao vivo com gente q veio ter comigo as 10 da noite a vila real, de apostar um almoço e perder, coleccionar paus de chupa.chupa na mochila vermelha mais conhecida do conservatório, de ter o melhor s. João de sempre, de pela primeira vez não apanhar batatas com 30ºC, de ter 15 anos e querer aumentá.los...
tanto e tanto mais para recordar!!!!!

quero muito de 2007...
este ano praticamente defino a minha vida profissional e anseio que corra bem.
ser feliz e ter saúde, divertir.me ainda mais e sorrir sempre!!

um excelente 2007!

um beijo*
menina do sorriso

feliz natal!

não...

e se umas vezes reclamo, outras coisas fazem.me ver que não vale a pena.

um beijo*
menina do sorriso

tem de ser

Abril 2006 - "A Ponte"

Algures ao som da Mega Fm 90.6 e por entre cadernos e partituras, "filosofo", e debruço.me sobre a situação por que muitos, tal como eu, estão a passar: a polémica fase da ADOLESCÊNCIA!e dicido partilhar...
Remamos com tanto custo... será contra a maré?
Acompanhem.me: acordar com o berro da mãe, porque com um miminho e um beijo não resultou. Ir directo à casa de banho onde se passam os seguintes cinco minutos sentados na sanita com a cabeça entre as mãos esperando que ninguém interrompa a segunda parte do sono. Ao som de mais uma reclamação levanto.me, passo para o espelho. Não gosto do que vejo e imediatamente mergulho a cara na água fria à espera do milagre. Nada feito. Continuo baixo astral. Especada em frente ao guarda.fatos acho que só o pijama me assenta bem. Pergunto de cá ao meu pai: "que tempo faz hoje?", na esperança de que surja uma ideia brilhante quanto à indumentária de hoje. Já me chamam da cozinha para o pequeno.almoço e ainda vou na camisola. Respiro fundo e digo a mim mesma: "Tem calma... É só mais um dia!". Decido acelerar e três minutos depois lá estou eu frente.a.frente com a tigela dos cereais. Já no carro continua a luta: a tentativa de acordo entre as notícias da TSF para o meu pai e o humor das "mega.manhãs" para mim e para o meu irmão.
8.25 a.m. na escola. Espera.me uma manhã inteira de aulas, com intervalos minúsculos, verdadeiros atentados ao convívio salutar entre colegas. Almoço, e não obstante ao esforço da cozinheira: come.se!! Vale o ambiente, quase tertúlia. Sim! Porque este é o espaço em que estravasamos, criticamos o sistema, os professores e um ou outro colega menos leal, enfim! Pode dizer.se que estamos ao corte! Apanho o autocarro e noto que o mau humor não é característica exclusiva dos adolescentes, pois o Sr. Motorista vem com uma cara pior do que a que vi de manhã ao espelho... Chego ao conservatório eaqui, como é por gosto e não por obrigação, realizo.me e esqueço.me do que foi o meu dia. Volto a acasa, já tarde, e cá estamos os quatro à mesa, cada qual a comentar o seu dia. Não deixa de ser animado! Segue.se o stress dos tpc e preparar o dia seguinte.
Acompanharam? É ou não é duro ser adolescente? Agora a parte boa: um banho milagroso capaz de repor as energias a um morto vivo e finalmente a cama!... tão aberta como o meu sorriso rasgado!

obrigado... eu sei que compreendem

um beijo*
menina do sorriso

vem vindo

Que seja como há dois anos e nada o estrague! Nem mesmo aquele que nos magoa sempre... e que fez tanto mal!
Força H.!
Quanto a tudo o resto, é como te dissemos: só peca em ser tarde! vida para a frente que nós estamos aqui!

um beijo* para ela
menina do sorriso

P.S.: dedicado a mulher que tomou um dia na sua vida a decisão mais acertada de sempre!

por aí.

Eu quero viver a vida, nunca ser cruel,
Eu quero viver a vida, que seja boa para ti.

Eu quero viver a voar, nunca para baixo,
e viver minha vida,
e ter amigos ao redor.

Nós nunca mudamos a vitória,
Nós nunca aprendemos a partir,
Então quero viver numa casa de madeira,
Eu quero viver a vida, sempre na verdade, que seja boa para ti
Eu quero viver a voar, nunca para baixo,
e ter amigos ao redor

Sim, e eu canto por um único dia,
nós nunca aprendemos a sair.

Então quero viver numa casa de madeira,
quero viver onde o sol sai.

um beijo*
menina do sorriso

um quarto e três quartos

Por que é que as boas notícias não vêm sozinhas...? sem uma má atras...
É pena que a má notícia venha reduzir (inevitavelmente) a alegria que a boa nos provoca, sem que, (claro!!!) a boa faça o mesmo em relação à tristeza provocada pela má! Apesar de tudo, o dia correu bem. Sem sobresaltos. Sem novidades. Sem nenhuma alegria mais efusiva. O mais banal dos dias na vida do comum dos mortais. Continuo criança e adulta na mesma; choro por tudo e estou feliz também. "tens 12, 15 e 17 anos ao mesmo tempo". Não posso mesmo evitar. Só o tempo acabará com isso.

falta um mês e 19 dias... ainda mal.

um beijo*
menina do sorriso

à deriva

desorientada vejo.me numa situação ligeiramente confusa. Os meus dias não têm sido os melhores e a vida de rotina começa a atingir o nível máximo. preciso de calma e estabilidade...
quero rir.me mais. ser eu sem qualquer problema.

um beijo*
menina do sorriso

P.S.: espero que a armadilha dos condóminos me auxilie...
P.S 2.: adeus...

lar doce lar

e por entre avenuras e desventuras de uma isabella que nem existe recolho.me em casa finalmente por volta da uma da manhã... e mesmo não me abrindo a porta a solução certa apareceu.

cansada,com muitas dores mas feliz... deito.me na esperança de qua amanhã seja um bom dia como todos os outros.

um beijo*
menina do sorriso

P.S.: duende de jardim. escrevi mais dois "comments" para além do teu, no post "obrigada...". é a minha resposta. vai lá ver. é importante.

outono

o vento já sopra e os cabelos voam ao seu sabor. as folhas caiem e a vida continua. o mar agita e comtemplo as ilhotas com as gotinhas de maresia a chegar a mim...

um beijo*
menina do sorriso