De besta a caloira ESEP.
...se estou feliz?
Como nunca. Só a lágrima que caiu enquanto a cabeça era seca debaixo da capa dele sabe o quanto.
Finalmente baptizada.
um beijo*
[signature not available]
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
real world

Chegava.. Troca de roupa, veste o que se precisa, desinfecta o que tem de ser e o mundo era mesmo real! Como posso descrever a minha primeira experiência?
Céus, eu nem sabia bem o que dizer. Percorria o serviço de olhos atentos, abertos, mortos por absorver tudo sem que nada passasse em falso. Tudo culmina com uma urgência, que acabou em cirugia.. Cada detalhe, pormenor, particularidade me era explicado com todo o orgulho que só aquele enfermeiro emana daquela forma. Fica a homenagem à primeira pessoa que me fez ver a enfermagem da forma mais realista e humana sem querer desanimar. A si, um obrigado gigante.
Em enfermagem, sê a diferença.
um beijo*
menina do sorriso [orgulhosamente futura enfermeira]
segunda-feira, janeiro 26, 2009
dia sim

A ele.

A ela.
Ela faz um quinto de século e ele aceitou o meu pedido.
Ela é especial e ele fez a minha tarde mais feliz.
Ela é a minha melhor amiga e ele será o meu padrinho.
Ela gosta de mim e ele disse que eu era despassarada.
Parabéns a ela.
Obrigado a ele. [dvra praxis sed praxis]
um beijo*
menina do sorriso para ela
moniquete para ele
sábado, janeiro 24, 2009
Vicky Cristina Barcelona
"Muitas pessoas desejam mais da vida e não sabem exatamente o que é. Elas sabem que tem que haver algo mais na vida, algo mais interessante, mais romântico, mais apaixonante, mais realizador." [Woody Allen]
A descomplicação do amor por lhe ser aceite a irracionalidade.
Uma comédia triste que foge absolutamente ao esteriótipo de "americanada". Tocou-me.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. "O que é que é suposto fazer agora?"
quarta-feira, janeiro 21, 2009
insólito
Queres boleia?
(...) olhei para trás
Queres boleia?
Por que haveria de aceitar uma boleia tua?
Porque és bonita e estás à chuva.
um obrigado ao desconhecido*
menina do sorriso
(...) olhei para trás
Queres boleia?
Por que haveria de aceitar uma boleia tua?
Porque és bonita e estás à chuva.
um obrigado ao desconhecido*
menina do sorriso
sexta-feira, janeiro 16, 2009
ontem
Ontem foi um dia bom. Frenético. Agitado. Apressado. Corríamos logo de manhã e assim continuamos até ao último minuto antes da apresentação e entrega do trabalho que equivale a uma unidade curricular. O revezar para o almoço, lanche, fotocópias, cenários, personagens, cronogramas, previsão de custos... fez do nosso grupo um grande conjunto mesmo. E nem mesmo a vergonha de termos sido apanhados por uma câmara clandestina nos intimidou! As cinco da tarde chegavam e com elas o friozinho na barriga e os habituais "Temos tudo para dar certo!!" da Tânia.
...foi um sucesso.
"Não percam essa vossa criatividade. Não deixem que desapareça isso que têm a transpordar à flor da pele. E nunca, nunca se esqueçam de serem melhores, o resto não importa, porque há sempre alguém do outro lado merecedor dos vossos cuidados, a merecer que vocês criem um sorriso, porque estes nunca se esgotam."
Professor Paulo Jorge Costa Freitas
Subo as escadas da Trindade e falta um minuto para o Ismai. Chego ao conservatório e a conversa corre bem com o professor de história. Volto a casa e tenho companhia especial para jantar.
O dia perfeito.
O mundo festejava e nós também.
À Verónica, à Tânia, ao Marco, à Raquel.
"O que é que eles gostam? - Fruta!!"
um beijo*
menina do sorriso
ps. Começo a dar conta do "outro mundo" de que há uns tempos me falaram depois de me perguntarem se estava a gostar da faculdade. Sim, é mesmo "outro mundo". Muito melhor por sinal.
...foi um sucesso.
"Não percam essa vossa criatividade. Não deixem que desapareça isso que têm a transpordar à flor da pele. E nunca, nunca se esqueçam de serem melhores, o resto não importa, porque há sempre alguém do outro lado merecedor dos vossos cuidados, a merecer que vocês criem um sorriso, porque estes nunca se esgotam."
Professor Paulo Jorge Costa Freitas
Subo as escadas da Trindade e falta um minuto para o Ismai. Chego ao conservatório e a conversa corre bem com o professor de história. Volto a casa e tenho companhia especial para jantar.
O dia perfeito.
O mundo festejava e nós também.
À Verónica, à Tânia, ao Marco, à Raquel.
"O que é que eles gostam? - Fruta!!"
um beijo*
menina do sorriso
ps. Começo a dar conta do "outro mundo" de que há uns tempos me falaram depois de me perguntarem se estava a gostar da faculdade. Sim, é mesmo "outro mundo". Muito melhor por sinal.
domingo, janeiro 11, 2009
sparks
"Did I drive you away?
I know what you'll say.
You'll say, "Oh, sing one we know"
But I promise you this,
I'll always look out for you.
That's what I'll do.
And sing "oh"
I'll sing "oh"
My heart is yours.
It's you that I hold on to.
That's what I'll do.
But I know I was wrong,
And I won't let you down.
(Oh yeah, oh yeah, oh yeah, yeah I will, yes I will…)
But I'll sing "oh"
I cry "oh"
Yeah I saw sparks,
Yeah I saw sparks,
And I saw sparks,
Yeah I saw sparks,
Singing out."
[Algures em mim imagino um cartaz branco, com letras pretas, seguro pelas minhas mãos sujas na calada da noite, a dizer: "TAMBÉM ÉS ESPECIAL"]
Sempre surprendida.
um beijo*
menina do sorriso
domingo, dezembro 21, 2008
obrigada a reflectir
Em tempo de obrigações e muito trabalhinho partilho algo em que reflecti por obrigação.
Reflexão Crítica - Unidade Curricular:Pessoa com Deficiência - CLE
A sexualidade é de si um assunto delicado na sociedade actual. Vive-se na intimidade mais secreta, fala-se baixinho, comenta-se apenas com a pessoa mais próxima. Agimos no fingimento de que não existe, mesmo tendo cada pessoa algo a dizer e experienciar neste campo. Cada um a vive para si e de forma diferente e quando confrontados com a visão de outrem, as opiniões divergem e muitas vezes interrompe-se a discussão… porque é um tabu.
Transportando a temática para a tão adversa condição de deficiente, o tabu ganha ainda mais força e convicção, passando a assunto não falado. Essa é uma temática fantasma e poucas pessoas reflectem nela, sendo portanto pouco abordada na sociedade em que vivemos. Uma vez que todos sabemos da sua existência, a consciencialização de que a sexualidade na deficiência é algo a ser acompanhado é de muita relevância. Ao ignorarmos a presença desta na vida de um deficiente contribuímos para a sua repressão, para possíveis estados depressivos que levam a comportamentos que o prejudicam a si e consequentemente a sua vivência com o seu agregado familiar. Acho portanto, que é necessário que se incorporem acções terapêuticas voltadas para a reabilitação sexual destas pessoas tendo em vista ajudá-las a superar suas dificuldades. Neste tipo de acções terão de ser tidos em conta factores característicos de cada um deles como: meio sócio-cultural, religião, relações afectivas presentes, desenvolvimento intelectual, motor, sensorial, cognitivo, idade real… Cada caso deve ser acompanhado após se conhecer as individualidades de cada um, principalmente as que estiverem relacionadas com as suas limitações. Assim procuraremos caminhos que possibilitem o exercício da sua sexualidade o mais plenamente possível, com a obtenção do prazer físico e psíquico, factores contribuintes para sua reintegração social saudável.
Outro aspecto que toma relevância é o facto de a sexualidade na deficiência continuar a ter esse significado, o de sexualidade, e não outra definição qualquer por se processar entre deficientes; dá-se sim, noutros contornos, contornos estes que não devem ser negligenciados pela comunidade, mas sim postos em discussão para que assim se melhore cada vez mais a qualidade de vida de um deficiente na sua individualidade como ser humano.
um beijo*
menina do sorriso
Reflexão Crítica - Unidade Curricular:Pessoa com Deficiência - CLE
A sexualidade é de si um assunto delicado na sociedade actual. Vive-se na intimidade mais secreta, fala-se baixinho, comenta-se apenas com a pessoa mais próxima. Agimos no fingimento de que não existe, mesmo tendo cada pessoa algo a dizer e experienciar neste campo. Cada um a vive para si e de forma diferente e quando confrontados com a visão de outrem, as opiniões divergem e muitas vezes interrompe-se a discussão… porque é um tabu.
Transportando a temática para a tão adversa condição de deficiente, o tabu ganha ainda mais força e convicção, passando a assunto não falado. Essa é uma temática fantasma e poucas pessoas reflectem nela, sendo portanto pouco abordada na sociedade em que vivemos. Uma vez que todos sabemos da sua existência, a consciencialização de que a sexualidade na deficiência é algo a ser acompanhado é de muita relevância. Ao ignorarmos a presença desta na vida de um deficiente contribuímos para a sua repressão, para possíveis estados depressivos que levam a comportamentos que o prejudicam a si e consequentemente a sua vivência com o seu agregado familiar. Acho portanto, que é necessário que se incorporem acções terapêuticas voltadas para a reabilitação sexual destas pessoas tendo em vista ajudá-las a superar suas dificuldades. Neste tipo de acções terão de ser tidos em conta factores característicos de cada um deles como: meio sócio-cultural, religião, relações afectivas presentes, desenvolvimento intelectual, motor, sensorial, cognitivo, idade real… Cada caso deve ser acompanhado após se conhecer as individualidades de cada um, principalmente as que estiverem relacionadas com as suas limitações. Assim procuraremos caminhos que possibilitem o exercício da sua sexualidade o mais plenamente possível, com a obtenção do prazer físico e psíquico, factores contribuintes para sua reintegração social saudável.
Outro aspecto que toma relevância é o facto de a sexualidade na deficiência continuar a ter esse significado, o de sexualidade, e não outra definição qualquer por se processar entre deficientes; dá-se sim, noutros contornos, contornos estes que não devem ser negligenciados pela comunidade, mas sim postos em discussão para que assim se melhore cada vez mais a qualidade de vida de um deficiente na sua individualidade como ser humano.
um beijo*
menina do sorriso
sábado, dezembro 13, 2008
???
Irritada!
Completamente sem vontade de nada que não passe por voltar à minha vidinha ser ter as palmadinhas por trás. Mortinha por sair de manhã e voltar quando der! Farta das vozes que se multiplicam em ecos aos meus ouvidos a dizer o que quero, o que não quero, o que preciso, o que não preciso, o que gosto e o que não gosto de ouvir, e que me fazem querer cada vez mais ultrapassar as quatro paredes que me rodeiam há quatro semanas e meia. Movida por este rol de não sei o quê (serão sensações?) escrevo este post. Listening: "Disturbia", a adquada ao momento.
sem nada para dar!
menina do sorriso*
Completamente sem vontade de nada que não passe por voltar à minha vidinha ser ter as palmadinhas por trás. Mortinha por sair de manhã e voltar quando der! Farta das vozes que se multiplicam em ecos aos meus ouvidos a dizer o que quero, o que não quero, o que preciso, o que não preciso, o que gosto e o que não gosto de ouvir, e que me fazem querer cada vez mais ultrapassar as quatro paredes que me rodeiam há quatro semanas e meia. Movida por este rol de não sei o quê (serão sensações?) escrevo este post. Listening: "Disturbia", a adquada ao momento.
sem nada para dar!
menina do sorriso*
terça-feira, novembro 25, 2008
Deus escreve direito
Deus escreve direito por linhas tortas
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão incritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas nunca o teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é o sol tua luz teu alinhamento
- Sophia de Mello Breyner Andreson -
...por recomendação, por acolhimento do teu conselho.
um beijo*
menina do sorriso
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão incritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas nunca o teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é o sol tua luz teu alinhamento
- Sophia de Mello Breyner Andreson -
...por recomendação, por acolhimento do teu conselho.
um beijo*
menina do sorriso
terça-feira, novembro 18, 2008
voltas estranhas
Todos os dias nas últimas semanas são "daqueles dias" como alguém diz. É verdade, trocaram-me as voltas. Cada dia, o seu balanço final é determinado por pequenas coisas que fazem dele um bom ou mau dia. Uma companhia, uma chamada a mais, uma refeição melhorada, uma notícia melhor, a descoberta do limite de faltas ultrapassado, a tristeza súbita pela mudança de sistema, agravada pelo que menos esperava, fazendo com que possivelmente atrase um semestre e perca aquilo a que chamam o ambiente académico, tão aclamado no 1ºano. Com o mundo a rolar ao nosso lado, do lado da janela onde não podemos estar, tudo passa devagar. Nem o melhor hobbie pode atenuar o tédio sentido por um mês passado em casa - música: só pelas colunas.
Sem mais dramatismos sorrio pelos meus e pelo que é feito por mim e para mim durante este meu estádio. A todos (que são tantos...): obrigado!
a vida tem destas voltas estranhas
um beijo*
menina do sorriso
sábado, setembro 27, 2008
peixe : avião
"pela cortina que a luz fura numa dança
agita o pano, e ao abanar solta melodias;
mimos de flor e algodão sobre a pele fria
fluindo em laivos azuis na sombra diluída.
dedo que estala feliz faz uma fogueira,
tece uma festa de lã, desfeita numa cinza;
num canto ovelhas de cor saltam pelo quarto;
desfiam sonhos de luz – e acordo da magia."
"Barbiturica Luz" by Peixe : Avião
www.myspace.com/peixeaviao
um beijo*
menina do sorriso
agita o pano, e ao abanar solta melodias;
mimos de flor e algodão sobre a pele fria
fluindo em laivos azuis na sombra diluída.
dedo que estala feliz faz uma fogueira,
tece uma festa de lã, desfeita numa cinza;
num canto ovelhas de cor saltam pelo quarto;
desfiam sonhos de luz – e acordo da magia."
"Barbiturica Luz" by Peixe : Avião
www.myspace.com/peixeaviao
um beijo*
menina do sorriso
quinta-feira, setembro 18, 2008
Fado em Si Bemol

Uma banda que conheci ontem à noite, num ambiente muito íntimo, na gravação do dvd ao vivo no Tertúlia Castelense. Um obrigado ao meu colega e vocalista Pedro Matos pelo convite!
Fica a partilha, a recomendação, e um vídeo de um cover, que a meu ver está espectacular.
More Info: www.myspace.com/fadoemsibemol
um beijo*
menina do sorriso
sábado, setembro 13, 2008
12 ou 13-09-2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
parada
Prestes a mudar um pouco o meu quotidiano, a lutar por outros objectivos, noutro sistema, resolvo, ao fim de algum tempo sem escrever e depois de umas férias na companhia dos meus, retomar a minha actividade...
Confesso que pensei em mudar de blog, fazer como muitos que conheço, começar outro por se tratar doutra fase, por neste estar descrito o meu secudário e tudo mais... mas agradou-me a perspectiva de o meu blog mostrar desenvolvimento, crescimento, evolução. Decidi ignorar a infantilidade, inocência, inexperiência (ou outra coisa qualquer) de alguns posts numa fase inicial deste blog e vê-los como algo importante para dar um sentido de continuidade a esta "tarefa".
E o que dizer numa altura destas, tão... incerta, em que esperamos ansiosamente por resultados que definem a vida nos próximos 4/5 anos, quando noutros anos estávamos já com um horário na mão, ainda que sujeito a alterações, a começar já a fazer as primeiras incrições nos "ginásios", "institutos","conservatórios" and so on, definindo já a rotina semanal do próximo ano?
Gosto do friozinho que sinto de curiosidade em relação a algo que definitivamente não conheço, mas começo a querer organizar-me, a querer o stress que me mantém durante todos os dias em estado "on". Será normal?
Se tudo o que faço para além da actividade de estudante não dependesse da minha entrada, do meu horário, eu já andava "no activo" em grande.
...waiting
um beijo*
menina do sorriso
terça-feira, agosto 05, 2008
Os nossos 10 dias
E como é descrever 10 dias sem supervisão, de pura descontracção, diversão, convívio com o subtil e oportuno humor polaco, grandes refeições, em cidades como Varsóvia, Cracóvia, Bartkova, Zakopane, Nowy Sacz, Krynica? Eu diria, que pretendendo ser totalmente fiel, é complicado...
Comecemos pelo dia da ida, pelas milhentas recomendações paternais que nos parecem escusadas mas que fundo têm a sua utilidade. Após o primeiro check-in separavam-me a mim e ao meu irmão para nos revistarem; tentei a todo o custo explicar que estávamos juntos mas acho que nem me ouviram, reencontramo-nos na zona de embarque e lá estava o meu telemóvel a tocar: "Mónica, é o papá. Não deixes que te façam isso em Frankfurt nem em algum momento da viagem. Insiste, diz que o João é menor, que tens os documentos dele e que não aceitam separar-se. Faz com que isto não volte a acontecer. Pronto. Já encontraram a porta?". Percebi a preocupação do meu pai quando cheguei ao aeroporto de Frankfurt... Tínhamos de ser unha e carne! Dois putos, menores, com uma só autorização escrita para lá estar, com cinco horas de espera para o voo que nos levaria a Varsóvia. À chegada esperava-nos uma pequena refeição antes de ir dormir...
Era o início da melhor viagem que fiz até hoje! Por tudo. Pelo roteiro, pela companhia (Mirek, Beata, Ola, Yash, Adash, Joanna e marido,Kuba, Kamil, Agnesca, Maria e marido, e o meu João), pelo ambiente, pela hospitalidade...
Acordo de manhã, desço do quarto e já um pequeno-almoço bem diferente do que estou habituada estava em cima da mesa a chamar por mim. Saladas (temperadas com maionese e pimenta), salsichas, ovos, bolos, pão, 4 variedades de fiambre, queijo fresco, muito chá compunham a primeira refeição de cada dia (vim eu a descobrir durante a minha estadia)... Passava-se um dia por pela capital. Visitam-se os pontos turíticos, a parte velha da cidade, alguns museus, o parlamento, os melhores parques e jardins, a avenida principal e aprecia-se a vida agitada dum dia normal da semana...

[Zona antiga de Varsóvia. Uma das poucas que não foi destruída pelos bombardeamentos da 2ª guerra mundial]
De volta a casa é-nos dito para fazer uma mala pequenina para 4 dias em Cracóvia. Levar-nos-iam as restantes malas para Bartkova, o destino seguinte a Cracóvia. 3 horas no comboio. Um comboio parecido com o do Harry Potter, onde há cabines bastante confortáveis e harmoniosas que levam 6 pessoas. O S. Pedro não estava do nosso amigo e portanto fomos recebidos com chuva em 3 dos 4 dia passados lá. Após a primeira noite, olhei pela janela de manhã e pensei:"Bem... passeio hoje nem pensar. Que rica tempestade... era só o que faltava!" Percebi uma hora depois que para o povo polaco tudo se resolve com um simples casaco impermeável. Lá estávamos nós, a andar e visitar Cracóvia e os seus encantos como se nada fosse, debaixo de um chuvada ininterrupta desde as 6.30h(a.m., claro!). Era aqui que o amor do Kuba e do Kamil pela sua cidade vinha ao de cima... Cada lenda, cada história, cada curiosidade, de cada igreja, catedral, túmulo, santuário, rua, praça nos era contada com um brilho nos olhos que não deixava esconder aquele orgulho na sua cidade natal. Neste dia comi o melhor (e maior também!)Kebab de sempre! Como seria de esperar, chegávamos encharcados até aos ossos a casa. Três dias em visita cultural e um dia passado no melhor parque aquático em que alguma vez estive na parte da manhã, e em casa a ver filmes caseiros do tempo em que o Kubitus e Kamilco andavam na creche na parte da tarde! No fim de cada dia íamos sair. Um dia ao bilhar, outro à parte judaica da cidade, a pubs de multi coisas para divertir como bowling, snooker, máquinas, pista de dança (foi aqui que fiquei a saber que o povo polaco dança salsa como eu nunca vi! Ou não tivesse sido eu alvo dum escapezinho para a pista!). Em cada saída nocturna eu dava conta do romantismo de Cracóvia à noite: aquelas esplanadas no centro da praça, com cadeiras e mesas de madeira, delimitadas por canteiros de flores e aquela música de rua feita por grupos que pedem apenas uma moeda em troca daquele ambiente lindo que criam...

[Numa das saídas nocturnas em Cracóvia]

[Umas das muitas esplanadas do centro de Cracóvia]
Rumo a Bartkova.
Aqui íamos passar as últimas noites dormidas em território polaco. Foi-nos mostrado o quarto onde íamos ficar e apercebi-me que tinha varanda com vista para o rio, para a outra margem. Um paisagem verdejante com algumas (poucas) casas lá 'pousadas' com o tecto muito inclinado (preparado para o anual inverno rigoroso) chegando em alguns casos ao chão, era o meu cenário matinal nos próximos dias. Estava tudo planeado ao minuto e tínhamos imenso para ver e visitar ainda! Chegámos sexta à noite. Os quatro dias seguintes foram passados um em Nowy Sacz, outro em Bartkova, outro em Krynica e o último nas imponetes e colossais montanhas de Zakopane (que são polacas e eslovacas ao memo tempo. Só para que conste.).
Nowy Sancz é uma vila pequena, pacata, querida. Tem também a gelataria com os melhores gelados tradicionais que alguma vez comi! No domingo fomos à missa... era numa igreja bonita de madeira. Quando chegámos parecia dia de festa ou de algum santo, tal era o número de pessoas dentro e fora da igreja. Senti-me bem. Dezenas (ou centenas?) de pessoas em silêncio a ouvir o orador, a responder rezando quando solicitado, a ajoelharem-se para comungar. Senti que tinham a mesma devoção que eu ao mesmo deus que eu, com a mesma intensidade que eu. Uma comunidade inteira, incluindo crianças, ali, dedicando uma hora da sua semana com todo o prazer. Nesse dia ficámos pela zona e demos um passeio de barco pelo lago... lindo, diga-se!

[O lago em Bartkova onde demos o passeio de barco]
Um geladinho aqui, outro acolá, e chegava mais um dos sempre fantásticos jantares em Bartkova. Primeiro cozinha-se qualquer coisa, e a seguir sentamo-nos todos nuns bancos propositadamente dispostos à volta duma fogueira a grelhar salsichas e afins, cantando, convivendo, falando, trocando culturas. Tudo num jardim repleto de frutos (mirtilos incluídos), plantas coloridas, árvores grandes, e em frente ao rio! Conseguem imaginar? Chega a sobremesa... um bolo feito em camadas sendo por exemplo uma delas feita de frutos apanhados 3 horas antes. Tudo fresco. A gulodice fala mais alto que o cuidado com a linha e pronto, lá se vão três ou quatro fatias!

[Os jantares prolongados pela noite dentro no jardim da casa dos nossos amigos em Bartkova]

[Uma fatia de um dos bolos deste género feitos durante a nossa estadia]
Um dia em Krynica(de manhã) e numa zona de montanha (à tarde), visitando umas termas onde as águas que se dizem medicinais cheiram incrivelmente mal, comendo sopa de ovos e salsicha dentro duma tigela que é feita em pão, e apanhando, muito pacientemente, mirtilos silvestres para levar para casa para mais um bolo dos deuses.

[A sopa servida no pão]
Chegava o último dia em visita. Dia 29 de Julho de 2008, terça-feira. Era em Zakopane. Teríamos de nos levantar à 4.00h para lá chegar cedo, caso contrário haveria muita gente. Chegámos lá às 6.00h. Começámos a escalar às 7.00h e parámos às 18.10h. Não me esquecerei nunca deste dia. 20 kms a escalar montanhas com mais de 2000m de altitude. Subimos e descemos cumes pelo nosso pé. Quando falo em 'escalar', é mesmo isso, porque não havia caminhos, só pedras, calhaus e penhascos. Todo o percurso a ouvir o correr do rio no fundo do vale, a respirar ar puro, completamente envoltos numa imensidão de natureza... Como lá foi dito: "Uma sensação de liberdade, de um mundo aos teus pés!". Chegámos ao fim do dia sujos, de mãos arranhas, suados, doridos e com fome, porque meio pão com fimbre foi o que comi durante o dia. A caminho do carro para voltar a casa e preparar tudo para regressar a Portugal, olhei para trás uma última vez e vi o quão íngremes, imponentes, altas e colossais eram as montanhas. Pensei:"Foi mesmo ali, naqueles cumes, que eu estive??". E tinha sido.

[A imponência de cada vale]

[A caminho da escalada]

[Uma pequena paragem]

[Junto ao marco que separa a Eslováquia da Polónia]

[O descanso merecido depois de chegar a um dos cumes]
No dia seguinte voltávamos. À entada do aeroporto Frederic Chopin, em Varsóvia, dávamos as últimas gargalhadas naquele país antes de irmos. Estava um homem estendido no chão mesmo em frente à porta de abertura automática do aeroporto. Fomos em socorro, e o Mirek perguntou em polaco se estava tudo bem. Percebemos que o senhor não entendeu e inquirimos de novo mas desta vez em inglês. O senhor era britânico.
- "Are you ok?"
- "oh... yes..."
(uns momentos em silêncio... e aprecebemo-nos dum cheiro carcterístico)
- "Sorry... are you drunk?"
- "No."
- "So, what´s going on?"
- "I´m.... Happy!That´s all."
Ia voar para Londres às 17.30h. Já eram 17.03h.
O regresso foi pacífico e bastante agradável. Travámos conhecimento com um alemão e dois portugueses, bem amáveis por sinal. Chegámos com uma hora e meia de atraso porque as condições climatéricas em Frankfurt não eram as melhores e por isso não davam autorização para descolar.
Uma viagem com o meu irmão, de 21 a 30 de Julho de 2008 que não vou esquecer nunca.
Porquê este relato? Porque fica o registo, a recomendação viva dum país que pouca gente conhece ou ouviu falar a não ser do nome.
Aos polacos e à sua gente.
um beijo*
menina do sorriso
Comecemos pelo dia da ida, pelas milhentas recomendações paternais que nos parecem escusadas mas que fundo têm a sua utilidade. Após o primeiro check-in separavam-me a mim e ao meu irmão para nos revistarem; tentei a todo o custo explicar que estávamos juntos mas acho que nem me ouviram, reencontramo-nos na zona de embarque e lá estava o meu telemóvel a tocar: "Mónica, é o papá. Não deixes que te façam isso em Frankfurt nem em algum momento da viagem. Insiste, diz que o João é menor, que tens os documentos dele e que não aceitam separar-se. Faz com que isto não volte a acontecer. Pronto. Já encontraram a porta?". Percebi a preocupação do meu pai quando cheguei ao aeroporto de Frankfurt... Tínhamos de ser unha e carne! Dois putos, menores, com uma só autorização escrita para lá estar, com cinco horas de espera para o voo que nos levaria a Varsóvia. À chegada esperava-nos uma pequena refeição antes de ir dormir...
Era o início da melhor viagem que fiz até hoje! Por tudo. Pelo roteiro, pela companhia (Mirek, Beata, Ola, Yash, Adash, Joanna e marido,Kuba, Kamil, Agnesca, Maria e marido, e o meu João), pelo ambiente, pela hospitalidade...
Acordo de manhã, desço do quarto e já um pequeno-almoço bem diferente do que estou habituada estava em cima da mesa a chamar por mim. Saladas (temperadas com maionese e pimenta), salsichas, ovos, bolos, pão, 4 variedades de fiambre, queijo fresco, muito chá compunham a primeira refeição de cada dia (vim eu a descobrir durante a minha estadia)... Passava-se um dia por pela capital. Visitam-se os pontos turíticos, a parte velha da cidade, alguns museus, o parlamento, os melhores parques e jardins, a avenida principal e aprecia-se a vida agitada dum dia normal da semana...
[Zona antiga de Varsóvia. Uma das poucas que não foi destruída pelos bombardeamentos da 2ª guerra mundial]
De volta a casa é-nos dito para fazer uma mala pequenina para 4 dias em Cracóvia. Levar-nos-iam as restantes malas para Bartkova, o destino seguinte a Cracóvia. 3 horas no comboio. Um comboio parecido com o do Harry Potter, onde há cabines bastante confortáveis e harmoniosas que levam 6 pessoas. O S. Pedro não estava do nosso amigo e portanto fomos recebidos com chuva em 3 dos 4 dia passados lá. Após a primeira noite, olhei pela janela de manhã e pensei:"Bem... passeio hoje nem pensar. Que rica tempestade... era só o que faltava!" Percebi uma hora depois que para o povo polaco tudo se resolve com um simples casaco impermeável. Lá estávamos nós, a andar e visitar Cracóvia e os seus encantos como se nada fosse, debaixo de um chuvada ininterrupta desde as 6.30h(a.m., claro!). Era aqui que o amor do Kuba e do Kamil pela sua cidade vinha ao de cima... Cada lenda, cada história, cada curiosidade, de cada igreja, catedral, túmulo, santuário, rua, praça nos era contada com um brilho nos olhos que não deixava esconder aquele orgulho na sua cidade natal. Neste dia comi o melhor (e maior também!)Kebab de sempre! Como seria de esperar, chegávamos encharcados até aos ossos a casa. Três dias em visita cultural e um dia passado no melhor parque aquático em que alguma vez estive na parte da manhã, e em casa a ver filmes caseiros do tempo em que o Kubitus e Kamilco andavam na creche na parte da tarde! No fim de cada dia íamos sair. Um dia ao bilhar, outro à parte judaica da cidade, a pubs de multi coisas para divertir como bowling, snooker, máquinas, pista de dança (foi aqui que fiquei a saber que o povo polaco dança salsa como eu nunca vi! Ou não tivesse sido eu alvo dum escapezinho para a pista!). Em cada saída nocturna eu dava conta do romantismo de Cracóvia à noite: aquelas esplanadas no centro da praça, com cadeiras e mesas de madeira, delimitadas por canteiros de flores e aquela música de rua feita por grupos que pedem apenas uma moeda em troca daquele ambiente lindo que criam...
[Numa das saídas nocturnas em Cracóvia]
[Umas das muitas esplanadas do centro de Cracóvia]
Rumo a Bartkova.
Aqui íamos passar as últimas noites dormidas em território polaco. Foi-nos mostrado o quarto onde íamos ficar e apercebi-me que tinha varanda com vista para o rio, para a outra margem. Um paisagem verdejante com algumas (poucas) casas lá 'pousadas' com o tecto muito inclinado (preparado para o anual inverno rigoroso) chegando em alguns casos ao chão, era o meu cenário matinal nos próximos dias. Estava tudo planeado ao minuto e tínhamos imenso para ver e visitar ainda! Chegámos sexta à noite. Os quatro dias seguintes foram passados um em Nowy Sacz, outro em Bartkova, outro em Krynica e o último nas imponetes e colossais montanhas de Zakopane (que são polacas e eslovacas ao memo tempo. Só para que conste.).
Nowy Sancz é uma vila pequena, pacata, querida. Tem também a gelataria com os melhores gelados tradicionais que alguma vez comi! No domingo fomos à missa... era numa igreja bonita de madeira. Quando chegámos parecia dia de festa ou de algum santo, tal era o número de pessoas dentro e fora da igreja. Senti-me bem. Dezenas (ou centenas?) de pessoas em silêncio a ouvir o orador, a responder rezando quando solicitado, a ajoelharem-se para comungar. Senti que tinham a mesma devoção que eu ao mesmo deus que eu, com a mesma intensidade que eu. Uma comunidade inteira, incluindo crianças, ali, dedicando uma hora da sua semana com todo o prazer. Nesse dia ficámos pela zona e demos um passeio de barco pelo lago... lindo, diga-se!
[O lago em Bartkova onde demos o passeio de barco]
Um geladinho aqui, outro acolá, e chegava mais um dos sempre fantásticos jantares em Bartkova. Primeiro cozinha-se qualquer coisa, e a seguir sentamo-nos todos nuns bancos propositadamente dispostos à volta duma fogueira a grelhar salsichas e afins, cantando, convivendo, falando, trocando culturas. Tudo num jardim repleto de frutos (mirtilos incluídos), plantas coloridas, árvores grandes, e em frente ao rio! Conseguem imaginar? Chega a sobremesa... um bolo feito em camadas sendo por exemplo uma delas feita de frutos apanhados 3 horas antes. Tudo fresco. A gulodice fala mais alto que o cuidado com a linha e pronto, lá se vão três ou quatro fatias!
[Os jantares prolongados pela noite dentro no jardim da casa dos nossos amigos em Bartkova]
[Uma fatia de um dos bolos deste género feitos durante a nossa estadia]
Um dia em Krynica(de manhã) e numa zona de montanha (à tarde), visitando umas termas onde as águas que se dizem medicinais cheiram incrivelmente mal, comendo sopa de ovos e salsicha dentro duma tigela que é feita em pão, e apanhando, muito pacientemente, mirtilos silvestres para levar para casa para mais um bolo dos deuses.
[A sopa servida no pão]
Chegava o último dia em visita. Dia 29 de Julho de 2008, terça-feira. Era em Zakopane. Teríamos de nos levantar à 4.00h para lá chegar cedo, caso contrário haveria muita gente. Chegámos lá às 6.00h. Começámos a escalar às 7.00h e parámos às 18.10h. Não me esquecerei nunca deste dia. 20 kms a escalar montanhas com mais de 2000m de altitude. Subimos e descemos cumes pelo nosso pé. Quando falo em 'escalar', é mesmo isso, porque não havia caminhos, só pedras, calhaus e penhascos. Todo o percurso a ouvir o correr do rio no fundo do vale, a respirar ar puro, completamente envoltos numa imensidão de natureza... Como lá foi dito: "Uma sensação de liberdade, de um mundo aos teus pés!". Chegámos ao fim do dia sujos, de mãos arranhas, suados, doridos e com fome, porque meio pão com fimbre foi o que comi durante o dia. A caminho do carro para voltar a casa e preparar tudo para regressar a Portugal, olhei para trás uma última vez e vi o quão íngremes, imponentes, altas e colossais eram as montanhas. Pensei:"Foi mesmo ali, naqueles cumes, que eu estive??". E tinha sido.
[A imponência de cada vale]
[A caminho da escalada]
[Uma pequena paragem]
[Junto ao marco que separa a Eslováquia da Polónia]
[O descanso merecido depois de chegar a um dos cumes]
No dia seguinte voltávamos. À entada do aeroporto Frederic Chopin, em Varsóvia, dávamos as últimas gargalhadas naquele país antes de irmos. Estava um homem estendido no chão mesmo em frente à porta de abertura automática do aeroporto. Fomos em socorro, e o Mirek perguntou em polaco se estava tudo bem. Percebemos que o senhor não entendeu e inquirimos de novo mas desta vez em inglês. O senhor era britânico.
- "Are you ok?"
- "oh... yes..."
(uns momentos em silêncio... e aprecebemo-nos dum cheiro carcterístico)
- "Sorry... are you drunk?"
- "No."
- "So, what´s going on?"
- "I´m.... Happy!That´s all."
Ia voar para Londres às 17.30h. Já eram 17.03h.
O regresso foi pacífico e bastante agradável. Travámos conhecimento com um alemão e dois portugueses, bem amáveis por sinal. Chegámos com uma hora e meia de atraso porque as condições climatéricas em Frankfurt não eram as melhores e por isso não davam autorização para descolar.
Uma viagem com o meu irmão, de 21 a 30 de Julho de 2008 que não vou esquecer nunca.
Porquê este relato? Porque fica o registo, a recomendação viva dum país que pouca gente conhece ou ouviu falar a não ser do nome.
Aos polacos e à sua gente.
um beijo*
menina do sorriso
segunda-feira, julho 21, 2008
10 dias longe
quarta-feira, junho 25, 2008
hopeless
Bem sei que se torna repetitivo este constante postar de letras ou músicas, mas que fazer quando é isto mesmo que mexe comigo a todo o momento, a todo o minuto e segundo, em qualquer lugar ou circunstância? De qualquer forma, independentemente disso, tenho a certeza que a música diz tanto como algum texto, e que através dela as pessoas percebem exactamente o que pretendo transmitir. E isso... é insubstituível.
"Hopeless", a música da cantora que tenho vindo a conhecer melhor nos últimos tempos, KT Tunstall, entrou-me logo acompanhada deste videoclip em versão acústica que ilustra tão bem eu e os meus. Eu e muito do que quero na vida: os amigos numa roda, envoltos naquela cumplicidade, aquela que mais ninguém sabe ou conhece... a felicidade plena em estar bem comigo, com os meus e com o mundo.
Poder chegar ao fim e dizer... "great...!"
um beijo*
menina do sorriso
ps. Atentem no pormenor dos jogos de sinos do nosso amigo João. Até isso eles se lembraram de incluir. Tão...nós! Não acham?
sábado, junho 21, 2008
Kings of Convenience
O que me adormece e me faz querer ir mais cedo para a cama. O que acompanha o meu estudo numa tarde chuvosa. A música mais presente nos útimos tempos mortinhos por férias...
A uma das maçãs do meu cesto.
um beijo*
menina do sorriso
quarta-feira, junho 04, 2008
O dia do Nó

Eu gostei.
Comovi-me com aquele abraço de mãe e filho no "abraço da paz" da cerimónia de casamento deste último... aquele passar leve de mãos no cabelo encaracolado e branquinho da mamã, enquanto as lágrimas corriam no rosto dos dois (e no meu pela emoção). O pai ao lado, de ar enternecido, a ver o filho "partir" e uma cerimónia bonita a decorrer...
"Era quase meio-dia
'A noiva está a chegar'
O padre com bonomia
Faz sinal à galeria
A função vai começar
O povo pôs-se em sentido
Nós à frente lado a lado
Estava tudo bem vestido
Ela de branco e comprido
Eu com um fato riscado
O sermão chegou ao fim
Alianças com o nome
Quando gastou o latim
Dissemos os dois que sim
Já estava tudo com fome
Nos retratos com fogacho
À saída da Igreja
Os chegados mais em baixo
Os outros ficam em cacho
Isto tudo salvo-seja
Está na hora do cortejo
Também tem os seus preceitos
As mulheres mandam um beijo
Os homens lembram desejo
Todos atiram confeitos
Com ervas que nem eu sei
Os comeres são temperados
Parece a mesa de um rei
E antes que o vinho almareie
Canta-se aos recém-casados"
"O dia do Nó" - Rio Grande
Aos tios Duda e Sozita.
um beijo*
menina do sorriso
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