sexta-feira, junho 11, 2010
o bom português
Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.
Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.
Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.
Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.
Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo,
vales tão pouco,
troca de vício,
por outro novo,
que o desafio,
é corpo a corpo.
Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.
Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Eu sou tão bom a falar das vidas dos outros
Há sempre um conselho a dar p'rás vidas dos outros
Nada é eterno e se aguentarmos todo o mal tem fim
É fácil ter calma quando a alma não me dói a mim
Eu sou tão bom a tornar todo o mal inerte
Se é aos outros que lhes custa que o passado aperte
Mas quando a inquietude vem toda para o meu lado
Deita-se, desnuda e não desgruda até me ter vergado
É tão simples quando estou de fora
A ver passar as nuvens pelo ar
Aplaudir, rever-me e concluir
Que eu também já lá estive e...
Já soube ultrapassar
Só a mim é que ninguém me entende
E a minha dor não tem como acabar
Ai quão melhor era acordar um dia
E ter as vidas dos outros todas em meu lugar
As vidas dos outros nunca me soam mal
Veêm problemas no que é no fundo normal
Ai se eles soubessem como é viver assim
As vidas dos outros são tão simples para mim
Eu sou tão bom a falar das vidas dos outros
Sempre me sei comportar nas vidas dos outros
Volta, revolta, o melhor está para vir
Solta tudo agora, não demora, tornas a sorrir
Eu são tou bom a apagar qualquer mau momento
Se é aos outros que lhes bate à porta o sofrimento
Mexe, remexe, alguma coisa hás-de encontrar
A solução é procurar
Eu sou tão bom a falar
Eu sou tão bom a cantar
Eu sou tão bom a contar as vidas dos outros
Eu sou tão bom a falar
Eu sou tão bom a curar
Tudo menos o meu próprio mal
As vidas dos outros nunca me soam mal
Veêm problemas no que é no fundo normal
Ai se eles soubessem como é viver assim
As vidas dos outros são tão simples para mim
em homenagem...
Para que conste adoro o que está acima.
um beijo*
menina do sorriso
quinta-feira, maio 13, 2010
Semana Académica da Queima da Fitas 2010
Pré queima...
Com sinceridade, gostei de ser vossa guia. O real espírito académico esperado duma tuna conseguiu surpreender-me naquela noite, e espero reencontrar-vos noutro qualquer festival, noutra qualquer serenata, noite académica. Estão na minha pasta "colados". Já não sai o vosso símbolo. A vocês : "(...) triunfar ou perecer, triunfar ou perecer".
Início de queima...
[sem achar que esta é a melhor versão, de todo, esta foi a primeira vez que foi tocada.. 1989 - Coimbra]
Ainda continuávamos..
Recinto de ... Música
Ocorrem-me duas palavras com duplo sentido: "habemos pena". (e habemos mesmo..)
E quanto à musica, acompanhada do segundo sentido das duas palavras, foi ao som dela que "habi" muita muita muita pena. Os ninjas sabem que sim.
[College Nursing Ninja Praxis, College Nursing Ninja Praxis,College Nursing Ninja Praxis, nananananana: PENALTI]
Pós-queima...
Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
(...)
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
um furo* para quem me fez bem esta queima
menina do sorriso
Com sinceridade, gostei de ser vossa guia. O real espírito académico esperado duma tuna conseguiu surpreender-me naquela noite, e espero reencontrar-vos noutro qualquer festival, noutra qualquer serenata, noite académica. Estão na minha pasta "colados". Já não sai o vosso símbolo. A vocês : "(...) triunfar ou perecer, triunfar ou perecer".
Início de queima...
[sem achar que esta é a melhor versão, de todo, esta foi a primeira vez que foi tocada.. 1989 - Coimbra]
Ainda continuávamos..
Recinto de ... Música
Ocorrem-me duas palavras com duplo sentido: "habemos pena". (e habemos mesmo..)
E quanto à musica, acompanhada do segundo sentido das duas palavras, foi ao som dela que "habi" muita muita muita pena. Os ninjas sabem que sim.
[College Nursing Ninja Praxis, College Nursing Ninja Praxis,College Nursing Ninja Praxis, nananananana: PENALTI]
Pós-queima...
Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
(...)
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
um furo* para quem me fez bem esta queima
menina do sorriso
sábado, abril 10, 2010
The Search
Ir no metro, a pensar ou não, a ver a paisagem a mover-se, o sol a bater-me na cara e isto no máximo... juro, não me canso.
A música do novo anúncio da Oliveira da Serra enche-me as medidas.
um beijo*
menina do sorriso
ps.: Notem bem no toque de classe da guitarra portuguesa...
segunda-feira, março 08, 2010
oportunidade
A vida é feita de pequenos momentos; Bons e maus, tristes e alegres... vivê-los é nosso dever e nossa obrigação. Se a vida fosse só alegria nos tornaríamos negligentes para com ela e não daríamos o verdadeiro valor que ela mereçe. (…) É importante que cada um de nós saiba viver da melhor maneira possível todos esses momentos. (…) Os momentos de incertezas devem ser vividos e superados, pois só assim sairemos fortalecidos de nossas lutas e batalhas quotidianas. Quanto às oportunidades, devemos estar preparados para agarrá-las com unhas e dentes, para que as mesmas não escapem de nossas mãos. Devemos viver cada oportunidade que aparece em nossos caminhos para não corrermos o risco de nos arrependermos mais tarde e, por consequência, lamentarmos as que foram perdidas. O notável Charles Chaplin escreveu: 'Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão,perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve...E a vida é muito para ser insignificante...'
Portanto, o que vale a pena é tentar, é ousar, é se atrever, é não desistir, é não desanimar, é acreditar nas possibilidades.
(…)
Luiz Carlos Gurutuba
[Vivendo o momento e aproveitando a oportunidade.]
um beijo*
menina do sorriso
Portanto, o que vale a pena é tentar, é ousar, é se atrever, é não desistir, é não desanimar, é acreditar nas possibilidades.
(…)
Luiz Carlos Gurutuba
[Vivendo o momento e aproveitando a oportunidade.]
um beijo*
menina do sorriso
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Se cuidas de mim com Inês Castel-Branco
Tiago Bettencourt & MANTHA | MySpace Music Videos
Doi-me cada músculo do meu corpo, estou cansada dos dois últimos dias, os pés ressentem num ou outro calo, "a mente separa-se do corpo" mas volta a juntar-se quando eu chego a casa. Felizmente. A saia já me tapa as pernas, já pouso os pés no chão e as mãos estão no bolso, frias, em vez de no "plexo solar". Aos que me entendem, deixo-vos a pérola (apesar de em nada se relacionar com as últimas horas) que me fez parar uns segundos de olhos fechados quando cheguei a casa. Descobri-a nem sei como..
um beijo*
menina do sorriso
ps.: sim temo-la, queremo-la e ainda a temos no coração.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
"Invictus"
(recitado por Morgan Freeman no papel de Nelson Mandela no filme "Invictus")
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
William Ernest Henley
Fiquei o dia todo a pensar, e "remexer-me" por dentro por causa dele..
Por ter sido a inspiração de um homem capaz de perdoar os que o mantiveram 30 anos preso por lutar por direitos iguais para cores diferentes.
um beijo*
menina do sorriso
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
William Ernest Henley
Fiquei o dia todo a pensar, e "remexer-me" por dentro por causa dele..
Por ter sido a inspiração de um homem capaz de perdoar os que o mantiveram 30 anos preso por lutar por direitos iguais para cores diferentes.
um beijo*
menina do sorriso
quarta-feira, janeiro 27, 2010
o sentido pensado
Já não passo cá há tanto tempo...
Fui a Roma. Fui à Fontana di Trevi, à basílica de S. Pedro, de S. Paolo, ao bairrinho judeu, ao Coliseu, a um montão de igrejas majestosas... sabem quando nos descansamos num local bom, bonito, onde encontramos o que nos é familiar? Foi o que aconteceu... e o restou ficou por lá, nos becos, ruelas, calçadas e paragens de metro na última meia noite de 2009, que testemunharam momentos que não esqueço junto com aqueles que entraram comigo em 2010.
Sabes que não preciso de agradecer.
------------------------------------
No entretanto voltei e tenho lutado contra uma tendência de ouvir "Breathe me". Porquê? Porque há coisas mais fortes que nos albalrroam como algumas "perdas" por um "bem maior" (ou mal menor). Valeu a pena? A minha alma não é pequena, mas ainda não consigo responder a longo prazo..
Deixo-a convosco.
Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
I've lost myself again and I feel unsafe
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
"Breathe me" - Sia
Quando dei conta, magoei sem querer.
"Help, I've done it again".
sem beijo,
menina do sorriso
P.S.: "O coração se penssasse, pararia."
Bernardo Soares in "Livro do Desassossego"
terça-feira, dezembro 01, 2009
nov 09
O imprevisível é especial e melhor.
"Novembro 2009" que o diga.
Não há beijo. Já foi dado.
menina do sorriso
segunda-feira, novembro 09, 2009
simplicidade
Este post vem por tanta coisa que tem andado a ficar por dizer...
Fala da simplicidade.
Da simplicidade de uma semana académica, linda nas suas músicas cantadas ao luar numa serenata onde as lágrimas caíram e alguém me honrou tanto que eu percebi que não valeram pena; plena de orgulho numa noite negra que de negra tem pouco, como há uns tempos apregoei; agitada num comboio do caloiro como guia, pela cidade que viu nascer o que envergo hoje aos ombros; animada entre latas a descer a baixa Invicta...
Este post fala ainda da simplicidade de um rio, da sua margem desenhada com casas saídas de uma maquete, da facilidade com que se pode tornar um mau dia em bom com tão pouco... lá está, é simples.
Fala dum gesto que pode mudar o dia da minha melhor, sim, MELHOR, amiga.
Doutro gesto que traz o Douro "roubado" até mim no mais vulgo espaço e me deixa de coração a bater forte nas mãos.
Fala também da senhora que todos os dias encontro no metro a ler uma história ao filho que ainda esta a aprender a ler. Ela envolve-o num braco e deixa que ele se encoste no seu peito enquanto soletra com ele o que diz o livro. Intercalam a leitura com o comentário às imagens coloridas. E eu passo toda a viagem até à casa da música, paragem onde eles saiem, embevecida com o cenário.
Para abrilhantar, precedo o post com uma música simples.. linda.
"Anda comigo ver os aviões" - Os Azeitonas
Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
a levantar ferro
a rasgar o mar
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus
Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as núvens
A rasgar o céu...
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
um beijo* simplesmente...
menina do sorriso
Fica o obrigado à Truta.. que me mostrou a canção num dia chuvoso.
sábado, outubro 10, 2009
só um beijo

Não me sai da cabeça. É daquelas que quando acordamos parece ligar-se aquele rádio mental com uma cassete riscada que toca sempre a mesma música. Conheci-a entre amigos, no dito e aclamado ambiente académico. Tonalidade fácil, registo médio, acessível a qualquer voz. À primeira até parece vulgar..
Mas não. Bolas, como é linda na sua simplicidade. Esta canção, que me transporta para momentos encantados cada vez que a canto ou oiço cantar, faz o deleite dos demais que a ouvem, podem acreditar.
Há mais assim. Mais sentidas e profundas até, mas esta "bateu". Talvez por força das circunstâncias. Sim, as TUAS circunstâncias. E pronto, não resisti. Na falta de um ficheiro áudio, partilho a letra, também simples e bonita.
Sinto um vazio cá dentro
Já não sei o que fazer
Estou sozinha no meu quarto
O tempo parece parar
Está longe de mim
Encosto a cabeça à almofada
Oiço chuva a cair
A noite tão escura lá fora
O frio invade o meu corpo
Preciso de ti
És lindo nesse jeito só teu
Um anjo caído do céu
Menino... quero um beijo
Menino, quero um beijo,
Um beijo ó teu
E nesta nostalgia
perco-me nos teus contornos
O sentimento é mais forte
Brilhamos esta noite
Como o Luar
E ao som do 1º acorde traçava.
Traçava-me no preto que actualmente ruma o meu caminho.
um beijo*
menina do sorriso
domingo, setembro 27, 2009
Enfermagem em Barcelona
Primeira noite: aeroporto de Madrid...
Passeio matinal por Madrid. Surgia a velha máxima: "A vida é um Luxo"
Palácio Real Espanhol.
Almoçar em Madrid por 3euros :)
O mercado de Barcelona! Sumos de fruta a 1 euro - um miilagre para o trânsito intestinal congestionado!
Estilo de vida saudável..
Cerveja Guiness a 6 euros! certo Tecco?
O vitral no tecto da Casa Batló - Gaudí.
os seis :)
Divas..
La pedrera - Gaudí
Julgando as aparências dos demais que passavam... sentados na praça, "looking for something" ;)
"Peito estala bate, peito estala, peito bate!" sob o olhar atento e reprovador dos passageiros.
...nem tinha sido a mesma coisa sem esta personagem: PARRRRR
Na sagrada família..
A caminho do Parque Guel, com Barcelona como cenário atrás de nós.
À saída do Parque Guel.
Uma pausa sentados nas raízes das árvores do Monte Juic.. junto ao mar. Apreciando também o hotel onde ficaremos alojados na próxima visita aos catalães.
Anoitecia e Barcelona encantava ainda mais...
Divas again.. [O fortúnio do Luís e do Zé nesta viagem diga-se]
No Irish Pub com os alemães mais conservadores que conhecemos.
A (des)arrumação do nosso quarto.
De regresso. No metro, a caminho do autocarro que nos levaria a Girona, ao aeroporto.
À espera do avião..
Pensei e pensei se valeria a pena descrever a viagem por palavras... Parece preguiça, mas a verdade é que não dava. Barcelona "rulou" muito.
Mesmo cá, a vida continua a ser um luxo só pelas recordações e imagens que tenho.
um beijo*
menina do sorriso
ps: 'Ierba'?
sábado, setembro 05, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
Parte segunda
O coração bate mais rápido.
Treme a barriga e as mãos.
As mãos suam muito.
Os joelhos também desfalecem ligeiramente.
Os dentes cerram uns contra os outros exercendo uma força involuntária que depois causa dor.
A fome desaparece.
O estômago grunhe qualquer coisa.
O corpo inquieta-se.
Actividade cerebral acelerada, devido a tentativas falhadas de não pensar.
Molham-se os olhos também sem nós querermos.
Abraça-se.
E desaba-se tudo o que é mantido até ali, na constante ansiedade parva e incomodativa. Cai tudo em milésimos de segundo mal chega a hora H. Neste caso a hora D, a da despedida. Uma coisa é certa: só Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. Eu cá fico num trapo. É uma coisa que nos invade sem querer, onde até um gole de saliva custa a passar e uma vez passado parece que percorre a espinha de alto a baixo. Ai, que custa tanto… demais, diria até.
Ultrapassada a hora, vem a saudade. Essa maldita que nos consome a toda a hora, que nos corrói até ao limite da nossa resistência ao sono, que no silêncio escuro do quarto nos sufoca até às lágrimas que humedecem a fronha da almofada na calada da noite até sermos vencidos pelo cansaço e pelo desconforto gradualmente acentuado até ali. Sim, parece uma mariquice, mas vem de dentro garanto, daquele fundinho intocável que um dia eu falei. É mesmo daí. Vem quando nos falta o que todos os dias temos e por isso não reflectimos na altura no bem que nos fazem. É uma necessidade desenfreada da sua presença física, imbuída num pensamento egoísta e egocêntrico de querer só para nós o que julgamos pertencer-nos.
Dói-me a saudade.
É que dói mesmo. E não há pomadas nem pensos. Parece que é crónico.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. Deixo-vos o que apara.
"Talvez se chame saudade" - Mafalda Arnauth
Este doce recordar
Que amargamente me invade
Talvez que não tenha nome
Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito
E cantando vai seu pranto
Talvez se chame saudade
O que chora no meu canto.
Embora na alma doa
Talvez se chame saudade
O que em nós de longe ecoa
Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade
A voz que a guitarra ecoa
Pungente suavidade
Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade
Têm a mesma raíz
São da beirinha do mar
Da alma do meu país.
Treme a barriga e as mãos.
As mãos suam muito.
Os joelhos também desfalecem ligeiramente.
Os dentes cerram uns contra os outros exercendo uma força involuntária que depois causa dor.
A fome desaparece.
O estômago grunhe qualquer coisa.
O corpo inquieta-se.
Actividade cerebral acelerada, devido a tentativas falhadas de não pensar.
Molham-se os olhos também sem nós querermos.
Abraça-se.
E desaba-se tudo o que é mantido até ali, na constante ansiedade parva e incomodativa. Cai tudo em milésimos de segundo mal chega a hora H. Neste caso a hora D, a da despedida. Uma coisa é certa: só Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. Eu cá fico num trapo. É uma coisa que nos invade sem querer, onde até um gole de saliva custa a passar e uma vez passado parece que percorre a espinha de alto a baixo. Ai, que custa tanto… demais, diria até.
Ultrapassada a hora, vem a saudade. Essa maldita que nos consome a toda a hora, que nos corrói até ao limite da nossa resistência ao sono, que no silêncio escuro do quarto nos sufoca até às lágrimas que humedecem a fronha da almofada na calada da noite até sermos vencidos pelo cansaço e pelo desconforto gradualmente acentuado até ali. Sim, parece uma mariquice, mas vem de dentro garanto, daquele fundinho intocável que um dia eu falei. É mesmo daí. Vem quando nos falta o que todos os dias temos e por isso não reflectimos na altura no bem que nos fazem. É uma necessidade desenfreada da sua presença física, imbuída num pensamento egoísta e egocêntrico de querer só para nós o que julgamos pertencer-nos.
Dói-me a saudade.
É que dói mesmo. E não há pomadas nem pensos. Parece que é crónico.
um beijo*
menina do sorriso
Ps. Deixo-vos o que apara.
"Talvez se chame saudade" - Mafalda Arnauth
Este doce recordar
Que amargamente me invade
Talvez que não tenha nome
Talvez se chame saudade.
Vem da guitarra ao meu peito
E cantando vai seu pranto
Talvez se chame saudade
O que chora no meu canto.
Embora na alma doa
Talvez se chame saudade
O que em nós de longe ecoa
Doutros tempos doutra idade.
Talvez se chame saudade
A voz que a guitarra ecoa
Pungente suavidade
Que faz vibrar mas magoa.
A guitarra e a saudade
Têm a mesma raíz
São da beirinha do mar
Da alma do meu país.
Parte primeira
Depois de abalados da já habitual semana passada na companhia dos de sempre no interior do quente Alto Alentejo, seguia-se para o tal “retiro” Mesa do Canto… Cheirava a mar, a verão e férias, mas havia que fazer: Casa do Alto – Maia, 6 de Agosto pelas 21.30h. Engates, merda e desorganização à parte o dia lá chegou. O nervoso acentuava-se, as pessoas chegavam às pingas, cenário a postos, ACÇÃO.
Olá nós somos os Mesa do Canto
Nós só cantamos à capela portanto
(…)
e soltámo-nos. Nós e o público repleto dos demais que importam. E nós éramos feliz nas nossas “sete quintas” em forma de palco rusticamente iluminado.
Chega a noite. Sempre acolhedora, aberta aos que querem entrar, aconchegada em qualquer altura. Aquela não era excepção. Por isso, já sentados no eternamente nosso ponto de encontro lá se trocavam opiniões, ouviam-se bocas e piadas, ria-se das falhas. O aperto do estômago já estava a desaparecer, já nos apercebíamos do mundo que nos rodeia. Como tal não nos passou ao lado aquela roda de pessoas a trautear umas notas... ‘bora desafiar?
Fora os “pormenores” não tão relevantes quanto isso, estava tudo perfeito… o Porto testemunhava a nossa alegria e abstracção. Ninguém percepcionava mais nada. Entre improvisações, canções e fados, o verão mostrou-se no seu esplendor em várias línguas, onde triunfou a partilha da cultura, dos risos francos e sonoros, do transbordar de satisfação plena... Se se planeiam noites assim? Não creio. Acho que tamanha genuidade só acontece se ninguém pensar e for o que lhe apetece e o que o corpo manda e canta a cada segundo de cada instante de cada momento. Bolas, como eu fui contente naquela noite!... tanto!!!!
Sabem que vos agradeço oh presentes…
um beijo*
menina do sorriso
Olá nós somos os Mesa do Canto
Nós só cantamos à capela portanto
(…)
e soltámo-nos. Nós e o público repleto dos demais que importam. E nós éramos feliz nas nossas “sete quintas” em forma de palco rusticamente iluminado.
Chega a noite. Sempre acolhedora, aberta aos que querem entrar, aconchegada em qualquer altura. Aquela não era excepção. Por isso, já sentados no eternamente nosso ponto de encontro lá se trocavam opiniões, ouviam-se bocas e piadas, ria-se das falhas. O aperto do estômago já estava a desaparecer, já nos apercebíamos do mundo que nos rodeia. Como tal não nos passou ao lado aquela roda de pessoas a trautear umas notas... ‘bora desafiar?
Fora os “pormenores” não tão relevantes quanto isso, estava tudo perfeito… o Porto testemunhava a nossa alegria e abstracção. Ninguém percepcionava mais nada. Entre improvisações, canções e fados, o verão mostrou-se no seu esplendor em várias línguas, onde triunfou a partilha da cultura, dos risos francos e sonoros, do transbordar de satisfação plena... Se se planeiam noites assim? Não creio. Acho que tamanha genuidade só acontece se ninguém pensar e for o que lhe apetece e o que o corpo manda e canta a cada segundo de cada instante de cada momento. Bolas, como eu fui contente naquela noite!... tanto!!!!
Sabem que vos agradeço oh presentes…
um beijo*
menina do sorriso
sábado, julho 25, 2009
o verão

[Barcelona - vista aérea]
Certamente todos conhecem a sensação quase irreal de entrar de férias de verão... É um misto de excitação com ânsia de viver tudo de uma vez porque afinal de contas estamos de férias e não há que estudar nem que acordar cedo ou dormir o último sono no metro a caminho da faculdade.. Todos os anos me parecem a primeira vez. Em todos eles quase me belisco para me certificar da veracidade de tal coisa! Aquele levantar da cama seguido do pequeno almoço já a meio da manhã caiem, como diria o outro, "que nem ginja"!
Ontem senti-me assim... naquele remexer da barriga, sentada cá fora com os companheiros dA viagem deste verão: BARCELONA!
Não sei se quem foi, mas acho que foi ela. A bela vidinha académica trouxe-me mesmo o que eu gosto. Sim meus amigos, falo de noites como a de ontem, com a brisinha a passar e nós "na nossa"! Mini na mão, jantar servido cá fora, guitarra em punho, um ou outro faducho, um ou outro espantar com tanta memória para letras no idioma dos "bifes", conversa puxa conversa, lá se soltam umas gargalhadas e eram 4 da matina!
Se imaginei até aqui uma viagem convosco, conhecidos nem há um ano? Não, mas verdade é que adivinho algo bom :)
O verão é assim, deixa-nos quentes. Confortáveis com os dias.
um beijo*
menina do sorriso
P.S.: acho que só ontem me acreditei...
quarta-feira, julho 15, 2009
"stupid" hapiness
Sentadas no chão depois de um dia feliz. A brisa invadiu a sala coberta de anatomia a mais, a constatação de que valeu a pena o ano, mesmo antes do mesmo chegar ao fim aconteceu e o adormecer foi melhor...
De novo sentadas. Embaladas na paisagem movediça do autocarro, música partilhada, percebemos (once again) o quanto de bom há no novo mundo onde nos metemos (ou nos meteram). Uma cumplicidade e concordância estupidamente grandes construíram outra vez o momento vivido no mais banal dos cenários.
banda sonora: "my stupid mouth" pelo igualmente grande John Mayer
um beijo*
menina do sorriso
ps: não me agradeças.
sexta-feira, julho 10, 2009
Vésperas
Sempre depois das 1.00h a.m.
Metano é pum!
A salvação reside aqui.
Mas que vénia.
Alarme, resistência e exaustão.
Se a professora diz, é porque é! Verdadeira!
No final é mentira. Falsa!
Oh! Ter pelos é normal, és um mamífero!
[Há saídas que dizem demais. Nem o 'Cerebrum' as vence.]
um beijo*
menina do sorriso
Metano é pum!
A salvação reside aqui.
Mas que vénia.
Alarme, resistência e exaustão.
Se a professora diz, é porque é! Verdadeira!
No final é mentira. Falsa!
Oh! Ter pelos é normal, és um mamífero!
[Há saídas que dizem demais. Nem o 'Cerebrum' as vence.]
um beijo*
menina do sorriso
sábado, junho 27, 2009
Belle
Em tempos de demasiado estudo até demasiado tarde para demasiados exames em tão escasso tempo fica a minha última paixão...
Oi Lienda
Bella che fa?
Bonita, bonita que tal?
But belle
Je ne comprends pas français
So you'll have to speak to me
Some other way
Jack Johnson
um beijo*
menina do sorriso
Oi Lienda
Bella che fa?
Bonita, bonita que tal?
But belle
Je ne comprends pas français
So you'll have to speak to me
Some other way
Jack Johnson
um beijo*
menina do sorriso
domingo, junho 14, 2009
speechless
http://www.youtube.com/watch?v=6OctcSOIdVY
(não foi possível publicar o vídeo...)
"You're always on my mind" - por Michael Buble
"Ponto Zero" - Clã
"Lithium" - Nirvana
Tão distintas e distantes... e tão demasiado ligadas!
ai! Há lá coisas destas?
um beijão!
menina do sorriso
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