Em tempo de obrigações e muito trabalhinho partilho algo em que reflecti por obrigação.
Reflexão Crítica - Unidade Curricular:Pessoa com Deficiência - CLE
A sexualidade é de si um assunto delicado na sociedade actual. Vive-se na intimidade mais secreta, fala-se baixinho, comenta-se apenas com a pessoa mais próxima. Agimos no fingimento de que não existe, mesmo tendo cada pessoa algo a dizer e experienciar neste campo. Cada um a vive para si e de forma diferente e quando confrontados com a visão de outrem, as opiniões divergem e muitas vezes interrompe-se a discussão… porque é um tabu.
Transportando a temática para a tão adversa condição de deficiente, o tabu ganha ainda mais força e convicção, passando a assunto não falado. Essa é uma temática fantasma e poucas pessoas reflectem nela, sendo portanto pouco abordada na sociedade em que vivemos. Uma vez que todos sabemos da sua existência, a consciencialização de que a sexualidade na deficiência é algo a ser acompanhado é de muita relevância. Ao ignorarmos a presença desta na vida de um deficiente contribuímos para a sua repressão, para possíveis estados depressivos que levam a comportamentos que o prejudicam a si e consequentemente a sua vivência com o seu agregado familiar. Acho portanto, que é necessário que se incorporem acções terapêuticas voltadas para a reabilitação sexual destas pessoas tendo em vista ajudá-las a superar suas dificuldades. Neste tipo de acções terão de ser tidos em conta factores característicos de cada um deles como: meio sócio-cultural, religião, relações afectivas presentes, desenvolvimento intelectual, motor, sensorial, cognitivo, idade real… Cada caso deve ser acompanhado após se conhecer as individualidades de cada um, principalmente as que estiverem relacionadas com as suas limitações. Assim procuraremos caminhos que possibilitem o exercício da sua sexualidade o mais plenamente possível, com a obtenção do prazer físico e psíquico, factores contribuintes para sua reintegração social saudável.
Outro aspecto que toma relevância é o facto de a sexualidade na deficiência continuar a ter esse significado, o de sexualidade, e não outra definição qualquer por se processar entre deficientes; dá-se sim, noutros contornos, contornos estes que não devem ser negligenciados pela comunidade, mas sim postos em discussão para que assim se melhore cada vez mais a qualidade de vida de um deficiente na sua individualidade como ser humano.
um beijo*
menina do sorriso
domingo, dezembro 21, 2008
sábado, dezembro 13, 2008
???
Irritada!
Completamente sem vontade de nada que não passe por voltar à minha vidinha ser ter as palmadinhas por trás. Mortinha por sair de manhã e voltar quando der! Farta das vozes que se multiplicam em ecos aos meus ouvidos a dizer o que quero, o que não quero, o que preciso, o que não preciso, o que gosto e o que não gosto de ouvir, e que me fazem querer cada vez mais ultrapassar as quatro paredes que me rodeiam há quatro semanas e meia. Movida por este rol de não sei o quê (serão sensações?) escrevo este post. Listening: "Disturbia", a adquada ao momento.
sem nada para dar!
menina do sorriso*
Completamente sem vontade de nada que não passe por voltar à minha vidinha ser ter as palmadinhas por trás. Mortinha por sair de manhã e voltar quando der! Farta das vozes que se multiplicam em ecos aos meus ouvidos a dizer o que quero, o que não quero, o que preciso, o que não preciso, o que gosto e o que não gosto de ouvir, e que me fazem querer cada vez mais ultrapassar as quatro paredes que me rodeiam há quatro semanas e meia. Movida por este rol de não sei o quê (serão sensações?) escrevo este post. Listening: "Disturbia", a adquada ao momento.
sem nada para dar!
menina do sorriso*
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