segunda-feira, novembro 09, 2009
simplicidade
Este post vem por tanta coisa que tem andado a ficar por dizer...
Fala da simplicidade.
Da simplicidade de uma semana académica, linda nas suas músicas cantadas ao luar numa serenata onde as lágrimas caíram e alguém me honrou tanto que eu percebi que não valeram pena; plena de orgulho numa noite negra que de negra tem pouco, como há uns tempos apregoei; agitada num comboio do caloiro como guia, pela cidade que viu nascer o que envergo hoje aos ombros; animada entre latas a descer a baixa Invicta...
Este post fala ainda da simplicidade de um rio, da sua margem desenhada com casas saídas de uma maquete, da facilidade com que se pode tornar um mau dia em bom com tão pouco... lá está, é simples.
Fala dum gesto que pode mudar o dia da minha melhor, sim, MELHOR, amiga.
Doutro gesto que traz o Douro "roubado" até mim no mais vulgo espaço e me deixa de coração a bater forte nas mãos.
Fala também da senhora que todos os dias encontro no metro a ler uma história ao filho que ainda esta a aprender a ler. Ela envolve-o num braco e deixa que ele se encoste no seu peito enquanto soletra com ele o que diz o livro. Intercalam a leitura com o comentário às imagens coloridas. E eu passo toda a viagem até à casa da música, paragem onde eles saiem, embevecida com o cenário.
Para abrilhantar, precedo o post com uma música simples.. linda.
"Anda comigo ver os aviões" - Os Azeitonas
Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
a levantar ferro
a rasgar o mar
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar nas curvas
A queimar pneus
Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as núvens
A rasgar o céu...
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
um beijo* simplesmente...
menina do sorriso
Fica o obrigado à Truta.. que me mostrou a canção num dia chuvoso.
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